
São Paulo — InkDesign News — A inteligência artificial (IA) está em rápida evolução, com sistemas multiagente que prometem revolucionar ambientes corporativos por meio de colaboração e autocrítica. A palestra da série AI Impact da VentureBeat, apresentada pela SAP em San Francisco, abordou as nuances de implementar e governar esses sistemas complexos.
Tecnologia e abordagem
Os líderes da SAP, Yaad Oren e Raj Jampa da Agilent, discutiram a importância da governança em sistemas de IA que operam quase de forma autônoma. Oren destacou que “você pode ser quase totalmente autônomo, mas garantimos que existam muitos checkpoints e monitoramento para ajudar a melhorar e corrigir” (“You can be almost fully autonomous if you like, but we make sure there are a lot of checkpoints and monitoring to help to improve and fix.”). Para a SAP, a escalabilidade dos agentes de IA deve ser alcançada com segurança.
Aplicação e desempenho
Atualmente, a Agilent está integrando IA em suas operações em três pilares estratégicos: inovação em produtos, valor para o cliente e eficiência operacional interna. Jampa explicou que “uma coisa que focamos muito é na estrutura de governança” (“One thing that we’ve focused on a lot is the governance framework”). Esses pilares incluem soluções de rede autoconfiguráveis e ferramentas de monitoramento para otimização de custos.
Uma questão crítica mencionada foi a de integrar agentes de IA com soluções corporativas existentes. A melhor prática implica operar dentro de uma arquitetura de nuvem, facilitando a integração e otimizando ciclos de entrega. A SAP, através de sua Cloud Business Data, garante que os dados sejam facilmente indexados, permitindo conexões sem costura entre agentes e processos de negócios.
Impacto e mercado
Embora desafios na integração de agentes de IA ainda persistam, a limpeza e estruturação dos dados são essenciais. Oren afirma que “a maneira como você orquestra [agentes] é uma ciência, mas também uma arte” (“The way you orchestrate [agents] is a science, but an art as well”). Com a combinação de um estudo cuidadoso sobre privacidade e segurança, há uma ênfase crescente para que agentes se comportem de maneira semelhante aos humanos, requerendo monitoramento intenso.
À medida que as equipes corporativas se unem a agentes e robôs, o gerenciamento de identidade se torna ainda mais vital, pois “estamos começando a olhar para os agentes como se fossem humanos, mas eles precisam de monitoramento extra” (“We’re starting to look at agents more and more like they’re humans, but they need extra monitoring.”).
As implicações dessa evolução no uso de sistemas multiagente são vastas: desde a transformação na operação de empresas até a necessidade de uma governança rígida para garantir a segurança e a ética na aplicação dessas tecnologias.
Próximos passos envolvem não apenas a otimização de processos, mas também a continuidade na busca por soluções que integrem agentes de forma eficaz e segura, ampliando o escopo da automação no setor.
Fonte: (VentureBeat – AI)