
Nova Lima — InkDesign News — O Ministério da Saúde anunciou o recebimento, nesta sexta-feira (11), do primeiro lote de insulinas produzidas pelo programa Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP). A iniciativa visa reestabelecer a fabricação nacional de insulina, após mais de duas décadas, utilizando tecnologia cedida pela farmacêutica indiana Wockhardt, em colaboração com a Fundação Ezequiel Dias (Funed) e a Biomm.
Contexto e objetivos
Com cerca de 10% da população brasileira diagnosticada com diabetes, a necessidade de insulina se torna premente. O programa PDP tem como objetivo garantir autonomia na produção de medicamentos essenciais, minimizando a dependência de importações. O público-alvo inclui aproximadamente 350 mil pessoas dependentes de insulina no Sistema Único de Saúde (SUS), com a meta de atender até 8,01 milhões de unidades entre frascos e canetas até 2025 e 2026.
Metodologia e resultados
O processo de transferência de tecnologia se inicia com a entrega inicial de 207.385 unidades do medicamento, composta por insulina regular e insulina NPH. O ministro Alexandre Padilha enfatizou a importância da iniciativa, afirmando:
“Depois de mais de duas décadas sem produzir insulina humana, o Brasil retoma essa fabricação para ser entregue ao Sistema Único de Saúde e contribuir com a saúde da população.”
(“After more than two decades without producing human insulin, Brazil resumes this production to be delivered to the Unified Health System and contribute to the health of the population.”)— Alexandre Padilha, Ministro da Saúde
A produção, ao final do processo, será inteiramente nacional, com a Funed e a Biomm capacitadas a fornecer o SUS de forma autônoma.
Implicações para a saúde pública
A entrega de insulinas nacionais promove solidariedade e segurança para os pacientes, assegurando que crises, como a vivida na pandemia, não comprometam o acesso a medicamentos essenciais. “Uma iniciativa como essa traz segurança aos pacientes de que, independentemente de qualquer crise, o país tem soberania na produção desse medicamento tão importante”, afirmou Padilha.
“Isso garante tranquilidade, segurança e estabilidade tanto para o SUS quanto para os cidadãos que dependem do medicamento.”
(“This guarantees tranquility, security, and stability both for the SUS and for citizens who rely on the medication.”)— Alexandre Padilha, Ministro da Saúde
Com a incorporação dessas insulinas no SUS, espera-se que a saúde pública se fortaleça, oferecendo a pacientes diabéticos um tratamento contínuo e acessível. A implementação das PDPs permite não apenas a produção local de insulina, mas também impulsiona a industria farmacêutica nacional.
Em conclusão, a revitalização da produção de insulina no Brasil não apenas garante o suprimento contínuo de um tratamento vital, mas também reflete uma estratégia de saúde pública mais robusta e independente.
Fonte: (Agência Brasil – Saúde)