
Rio de Janeiro — InkDesign News — O estado do Rio de Janeiro continua enfrentando um cenário desafiador no combate à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), conforme evidenciado por um novo relatório divulgado em 9 de outubro, que revela 11.635 internações e 836 óbitos associados à doença.
Contexto e objetivos
A Síndrome Respiratória Aguda Grave, que ainda apresenta uma pressão elevada sobre os serviços de saúde, particularmente em crianças de 1 a 5 anos, demanda atenção constante. A meta do programa de vacinação é aumentar a cobertura inflacionária em grupos vulneráveis, principalmente crianças e idosos, para reduzir o número de internações e óbitos.
Metodologia e resultados
Os dados foram coletados através de um modelo de nowcasting, que corrige distorções por atrasos nas notificações, apresentando um panorama que reflete a realidade atual das internações. A Vigilância em Saúde do estado estima que, até o momento, 2.837.024 doses de vacinas contra a Influenza e a Covid-19 foram aplicadas, atingindo apenas 29,4% da meta estabelecida. Os principais patógenos identificados incluem o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) entre crianças e o subtipo H1N1 da Influenza A entre idosos. O número de internações por SRAG para esses grupos continua a ser uma preocupação, especialmente com a coocorrência da Covid-19.
“As crianças, nesse momento, ainda internam muito por Vírus Sincicial Respiratório (VSR), que é um outro vírus, e os idosos vinham com uma internação maior por influenza (H1N1). Agora os idosos já passam a internar também por covid-19. As pessoas devem ir aos postos de saúde para se vacinar contra a gripe e a Covid”, disse.
— Luciane Velasque, Superintendente de Vigilância em Saúde
Implicações para a saúde pública
O impacto da vacinação é crucial, especialmente em regiões com baixas taxas de cobertura, como a baixada litorânea e a Metropolitana I. O estado pretende aumentar a integração entre os serviços de saúde e a população, promovendo a vacinação em massa em um esforço coletivo. A campanha de imunização contra a influenza será mantida até janeiro de 2026, visando alcançar a faixa etária mais afetada e garantir maior proteção ao se deslocar entre os serviços de saúde.
A superintendente de Vigilância em Saúde, Luciane Velasque, informou que “o estado continua com uma cobertura baixa de Influenza, em torno de 30%”.
Assim, as autoridades de saúde devem intensificar a mobilização social em busca de maior adesão à vacinação, preparando-se para as possíveis ondas sazonais de infecções respiratórias que afetam a saúde pública. A continuidade de esforços eficazes pode ser determinante na redução dos casos de SRAG no estado.
Fonte: (Agência Brasil – Saúde)