
Brasília — InkDesign News — O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a entrega de 400 Unidades Odontológicas Móveis (UOMs) em Sorocaba (SP), com um investimento de R$ 152 milhões. A iniciativa visa expandir o acesso à saúde bucal para populações vulneráveis do Brasil.
Contexto e objetivos
A saúde bucal é um componente essencial do bem-estar geral, e seu descaso pode resultar em sérias complicações, como doenças sistêmicas. O programa Brasil Sorridente, criado em 2004, almeja oferecer atendimento odontológico a populações com dificuldade de acesso, como indígenas, quilombolas e pessoas em situação de rua. As UOMs são um recurso fundamental para alcançar essas comunidades e garantir que a saúde bucal seja tratada como uma prioridade pelo Estado.
Metodologia e resultados
As 400 UOMs serão distribuídas em municípios selecionados com base em critérios de vulnerabilidade socioeconômica e territorial. Neste primeiro lote, a região Nordeste receberá 207 unidades, enquanto o Norte terá 95, o Sudeste 45, o Centro-Oeste 32 e o Sul 21. Cada unidade é equipada com uma cadeira odontológica completa, aparelho de raio-x e outros dispositivos essenciais, possibilitando tanto atendimentos primários quanto procedimentos especializados.
A mobilização para atender os locais remotos e as periferias urbanas se reflete na fala do presidente:
(“É muito fácil você ser governante para fazer uma ponte. Agora é muito difícil você ser governante para fazer aquilo que o povo tem necessidade prática, rápida e muito necessária.”)— Luiz Inácio Lula da Silva, Presidente do Brasil
Implicações para a saúde pública
Estudos indicam que a má saúde bucal pode exacerbar diversas condições médicas, incluindo algumas formas de câncer. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que a saúde bucal tem impacto direto na qualidade de vida e dignidade das pessoas:
A má saúde bucal impacta também no seu sistema digestivo. Uma má saúde bucal pode impactar, por exemplo, em dores de cabeça que a pessoa não sabe porque tem.
(“A má saúde bucal impacta também no seu sistema digestivo. Uma má saúde bucal pode impactar, por exemplo, em dores de cabeça que a pessoa não sabe porque tem.”)— Alexandre Padilha, Ministro da Saúde
O governo brasileiro planeja até 2026 a entrega de mais 400 unidades, reforçando a cobertura do Sistema Único de Saúde (SUS) e renovando a frota a cada cinco anos. As UOMs atuarão não apenas nas áreas mais afastadas, mas também nas periferias urbanas, onde o acesso ao cuidado odontológico ainda é limitado.
A saúde bucal deve ser priorizada nas políticas públicas, objetivando um atendimento universal e de qualidade, especialmente aos mais vulneráveis. A ampliação das UOMs é um passo importante para assegurar que recursos e cuidados adequados alcancem todos os cidadãos, reduzindo as disparidades em saúde bucal no Brasil.
Fonte: (Agência Brasil – Saúde)