Mais de 29.000 servidores Microsoft Exchange expostos a ataques

São Paulo — InkDesign News — Uma vulnerabilidade crítica no Microsoft Exchange, identificada como CVE-2025-53786, expôs mais de 29.000 servidores a riscos de segurança, comprometendo redes inteiras em 10 de agosto de 2025.
Incidente e vulnerabilidade
A falha no Microsoft Exchange, que afeta as versões 2016, 2019 e a Edição de Assinatura, permite que atacantes que já possuem acesso a um servidor Exchange local aumentem seus privilégios na infraestrutura conectada à nuvem da Microsoft. Esse cenário torna a detecção de brechas desafiadora. Especialistas de segurança acreditam que, embora nenhum ataque tenha sido confirmado até o momento, o código de exploit é provável de ser desenvolvido, tornando essas configurações híbridas um alvo atrativo para criminosos cibernéticos.
Impacto e resposta
Segundo dados da Shadowserver, 29.000 servidores estavam sem patch na data limite estabelecida pela Agência de Segurança e Infraestrutura Cibernética dos EUA (CISA), que emitiu uma Diretiva de Emergência obrigando agências federais a corrigirem o problema até 11 de agosto, às 9h (ET). Com os Estados Unidos liderando o número de servidores vulneráveis, seguidos por países como Alemanha e Rússia, os efeitos incluem riscos potenciais de exfiltração de dados e a possibilidade de comprometimento total das operações de organizações afetadas.
Mitigações recomendadas
Microsoft já disponibilizou um hotfix e orientações para solucionar a vulnerabilidade. Além de aplicar as últimas atualizações, instituições que utilizam versões mais antigas devem considerar desconectar esses sistemas da internet. O não cumprimento dessas orientações pode facilitar o acesso dos atacantes, a partir de sistemas locais para a nuvem, comprometendo dados e serviços.
“Deixar uma falha conhecida sem correção é um convite aberto para os atacantes.”
(“Leaving a known flaw unpatched is an open invitation to attackers.”)— Martin Jartelius, CTO, Outpost24
Com a quantidade considerável de servidores ainda não corrigidos e a complexidade das configurações híbridas, a situação permanece crítica. Prevenções adicionais e avaliações contínuas devem ser uma prioridade para garantir a segurança das redes.
Fonte: (Hack Read – Segurança Cibernética)