Machine learning e inteligência artificial (AI) estão prestes a transformar estruturas de comando militar que permanecem essencialmente inalteradas há séculos.
Contexto da pesquisa
Recentemente, uma equipe de pesquisadores da universidade Marine Corps University explorou a aplicação de agentes de AI em operações militares. Com um foco especial em unidades de comando, a pesquisa analisa como essas tecnologias podem melhorar a eficiência operacional e a velocidade de tomada de decisão em cenários de combate modernos.
Método proposto
Os agentes de AI são softwares autônomos que utilizam modelos de linguagem de larga escala (LLM) para automatizar tarefas rotineiras, compreendendo, decidindo e agindo de acordo com comandos estabelecidos. A pesquisa avaliou a utilização de uma Adaptive Staff Model, que combina a inteligência humana e artificial para formar um loop de feedback contínuo, permitindo adaptação em tempo real.
Resultados e impacto
Os testes realizados apontaram que essa abordagem permitiu uma diminuição significativa no tempo necessário para a elaboração de estimativas operacionais, além de introduzir opções mais criativas e fundamentadas. Experimentos prévios foram capazes de demonstrar que até mesmo modelos básicos de LLMs aceleraram a análise e planejamento militar.
“Esses agentes de AI permitem que as equipes militares respondam mais rápido a novas informações, aumentando a eficácia da coordenação em campo.”
(“These AI agents allow military teams to respond more quickly to new information, enhancing coordination effectiveness in the field.”)— Pesquisador, Marine Corps University
Em termos de desempenho, os agentes de AI mostraram-se eficazes em analisar múltiplas fontes de informação em tempo real, reduzindo o tamanho das equipes militares necessárias, enquanto aumentavam a efetividade. O modelo testado também superou alternativas tradicionais em várias métricas de benchmark.
Os próximos passos incluem a necessidade de treinamento contínuo em AI para oficiais militares e a implementação de infraestrutura de computação robusta para suportar agentes de AI nas operações. Essa transformação é crucial para se adaptar à moderna guerra de precisão.
Fonte: (TechXplore – Machine Learning & AI)
