
São Paulo — InkDesign News — O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou, em Moscou, que o protecionismo econômico “só interessa a quem o pratica”, num embate com a política comercial dos Estados Unidos. A declaração foi feita após reunião com Vladimir Putin e será discutida na cúpula do Brics, em julho, no Rio de Janeiro.
Panorama econômico
O cenário global atual é marcado por tensões comerciais, especialmente entre as nações ocidentais e a Rússia. Lula ressaltou a intenção de abordar questões como a pesquisa de minerais críticos e a compra de gás natural da Rússia, enfatizando que o Brasil não é “quintal” de ninguém (“quintal” de ninguém). Isso reflete uma posição assertiva frente a pressões externas, especialmente da administração anterior dos Estados Unidos.
Indicadores e análises
A economia brasileira vive um momento de recuperação após a pandemia, com a inflação em queda e o PIB mostrando sinais de crescimento moderado. O Banco Central, em sua última decisão de política monetária, manteve a taxa de juros em 13,75%, evidenciando uma abordagem cautelosa diante das oscilações econômicas globais e das tensões comerciais. Especialistas projetam que a interação com países como a Rússia e a China poderá trazer uma nova dinâmica ao comércio exterior do Brasil.
Impactos e previsões
As repercussões da política de Lula podem ser vastas para a indústria brasileira e o consumidor. A aquisição de gás natural da Rússia, por exemplo, oferece uma alternativa aos desabastecimentos enfrentados recentemente. Economistas acreditam que o fortalecimento de laços com nações fora da órbita americana poderá criar oportunidades para investimentos e cooperação em setores estratégicos, como energia nuclear. “O Brasil deseja ser tratado com respeito pelos EUA”, afirmou Lula em sua declaração, apontando para a necessidade de um novo equilíbrio nas relações internacionais.
Observadores do mercado aguardam ações concretas que possam transformar essas discussões em políticas práticas, especialmente durante a reunião com o presidente Xi Jinping na China. Os próximos meses serão cruciais para moldar a estratégia econômica do Brasil diante do cenário global.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)