
São Paulo — InkDesign News — A recente disputa legal envolvendo o influencer de saúde e fitness conhecido como Liver King lança luz sobre as excentricidades do universo dos suplementos culturais e os limites da credibilidade no setor.
Contexto e lançamento
Brian Johnson, popularmente conhecido como Liver King, tornou-se uma figura polarizadora dentro do espaço fitness, especialmente após a revelação de que utilizava esteroides, contradizendo sua imagem de defensor de uma dieta “ancestral”. O último episódio de sua trajetória é uma disputa judicial, onde um dos parceiros na criação de um novo suplemento denominado “Male Optimization Formula with Organs” (MOFO) acusa Johnson de violar um contrato que, conforme alegado, foi assinado em sangue.
Design e especificações
O acordo, conforme descrito em uma queixa, envolveu um simples documento de uma página, reforçando a tendência contemporânea de simplificação e informalidade nos contratos de parcerias comerciais. Entretanto, a exigência de assinatura em sangue pela parte de Johnson destaca uma curiosa necessidade de simbolismo que foge do legalismo convencional. A legalidade desse tipo de acordo foi questionada, já que um tribunal da Califórnia em 2009 determinou que contratos assinados em sangue não têm validade legal, tratando-se de um “gesto simbólico”.
Repercussão e aplicações
A reação do público tem sido de incredulidade, considerando a já polêmica imagem de Liver King. A possibilidade de um acordo formal envolvido com uma prática tão bizarra como a assinatura em sangue pode afetar ainda mais a credibilidade de Johnson. “Plaintiffs admit the Agreement was signed and includes marking by blood.” (
Os autores do processo admitem que o acordo foi assinado e inclui a marcação de sangue.
(“Plaintiffs admit the Agreement was signed and includes marking by blood.”)— Processo Judicial, Tribunal do Texas
) Além disso, a situação se torna ainda mais complicada com a atual ação judicial coletiva que o acusa de enganar consumidores sobre os efeitos reais de sua dieta e produtos, o que revela uma crise de confiança dentro do nicho de influenciadores de saúde.
Embora o Liver King e sua equipe refutem várias alegações no processo, a dinâmica desta disputa fornece uma reflexão sobre as práticas e padrões éticos no marketing de suplementos alimentares, além de questionar a sinceridade de figuras que se auto definem como líderes nesse campo.
À medida que o debate sobre a integridade na indústria de suplementos continua, a necessidade de maior transparência e responsabilidade será fundamental para que influenciadores e marcas mantenham a confiança do público.
Fonte: (Gizmodo – Cultura Tech & Geek)