
São Paulo — InkDesign News — A demanda por soluções de sustentabilidade e a gestão eficiente de dados geoespaciais têm se intensificado, especialmente na era dos desastres naturais. Iniciativas inovadoras estão surgindo para otimizar a resposta a problemas ambientais, como os incêndios florestais.
Tecnologia renovável
A LGND, uma startup baseada em dados geoespaciais, busca revolucionar a forma como se analisa a informação sobre a geografia da Terra. Recentemente, a empresa arrecadou US$ 9 milhões em uma rodada de investimentos liderada pela Javelin Venture Partners. O co-fundador e CEO, Nathaniel Manning, enfatiza que a tecnologia pode transformar a maneira como as empresas utilizam dados: “Nós não estamos buscando substituir pessoas fazendo essas coisas. Estamos buscando torná-las 10 vezes mais eficientes, ou 100 vezes mais eficientes.” (“We are not looking to replace people doing these things. We’re looking to make them 10 times more efficient, one hundred times more efficient.”) — Nathaniel Manning, CEO, LGND.
O produto central da LGND é o uso de embeddings geográficos, que facilitam a interpretação de dados espaciais. Esses embeddings conseguem resumir as informações geográficas de forma que as relações entre diferentes pontos na Terra fiquem mais claras e acessíveis.
Redução de CO₂
A utilização de tecnologias como a da LGND pode ter um impacto significativo na redução de emissões relacionadas a incêndios florestais. A empresa visa mapear efetivamente as barreiras contra fogo, como estradas e rios, o que pode levar a uma resposta mais rápida e eficiente, minimizando os danos ambientais. O acesso a dados precisos sobre essas características pode reduzir a quantidade de tempo e recursos necessários para análises detalhadas.
Em um cenário onde as emissões de gases do efeito estufa estão em ascensão, a capacidade de monitorar e responder a incêndios florestais de maneira eficaz pode ser uma peça-chave na mitigação dos impactos climáticos.
Casos de uso
A LGND está desenvolvendo um aplicativo empresarial que permite a empresas responderem a perguntas complexas envolvendo dados espaciais. Manning sugere uma aplicação prática: “Imagine um agente de viagens de IA, onde usuários possam solicitar um aluguel de curto prazo com três quartos perto de um bom ponto de mergulho.” (“Imagine an AI travel agent, he said. Users might ask it to find a short-term rental with three rooms that’s close to good snorkeling.”) — Nathaniel Manning, CEO, LGND. Isso demonstra a versatilidade dos dados geográficos e a nova forma de abordá-los.
Com uma mercado avaliado em quase USD 400 bilhões, a LGND está bem posicionada para impactar o cenário de dados espaciais e sustentabilidade, incentivando uma nova forma de consulta a dados geoespaciais.
À medida que as políticas de sustentabilidade se tornam mais rigorosas, a demanda por soluções que conectem tecnologia e meio ambiente deve crescer ainda mais. Ferramentas como as oferecidas pela LGND podem não apenas reduzir o tempo de resposta a desastres, mas também ajudar na formulação de políticas mais informadas e eficazes no combate às mudanças climáticas.
Fonte: (TechCrunch – Climate / GreenTech)