
Tanegashima, Japão — InkDesign News — A Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA) está realizando uma série de testes no seu espaçoquarte Martian Moons eXploration (MMX), com lançamento previsto para 2026. O foco da missão é a coleta de amostras da lua Phobos e seu posterior retorno à Terra para estudos sobre sua origem.
Detalhes da missão
A missão MMX está programada para ser lançada em novembro-dezembro de 2026 a partir do Centro Espacial de Tanegashima, utilizando o foguete H3. O objetivo da missão é que o módulo de retorno coletará cerca de 10 gramas de amostras de Phobos e as traga para a Terra até 2031. O MMX será inserido em órbita ao redor de Marte em 2027 antes de iniciar suas atividades de mapeamento e análise.
Tecnologia e objetivos
O MMX incorpora um revolucionário rover chamado IDEFIX, que foi desenvolvido em colaboração entre o Centro Aeroespacial Alemão (DLR) e o Centro Nacional de Estudos Espaciais da França (CNES). “MMX está passando por um teste térmico em vácuo, no qual a espaçonave é colocada em uma câmara de vácuo que simula o ambiente do espaço exterior e a operação de cada um dos instrumentos embarcados é verificada”, declarou a JAXA.
A principal meta do MMX é determinar se Phobos e a lua menor Deimos são asteroides capturados ou se se formaram a partir de fragmentos resultantes de um impacto colossal em Marte.
(“A principal meta do MMX é determinar se Phobos e a lua menor Deimos são asteroides capturados ou se se formaram a partir de fragmentos resultantes de um impacto colossal em Marte.”)— Especialista, JAXA
Próximos passos
No futuro, a missão planeja investigar as características geológicas de Phobos e Deimos e captar novas informações sobre a formação do sistema solar. Após a coleta das amostras, o MMX realizará uma detalhada análise, colaborando com cientistas internacionais. A JAXA também está focada em garantir o funcionamento eficaz de todos os sistemas da espaçonave, conforme demonstrado pelos testes atuais.
O avanço do MMX representa um marco significativo na exploração espacial, contribuindo para a compreensão da origem dos corpos celestes e a história de Marte, expandindo deste modo o conhecimento humano sobre o sistema solar.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)