
São Paulo — InkDesign News — Teddy Warner, 19 anos, fundador da startup Intempus, está desenvolvendo tecnologia para retrofitar robôs existentes com expressões emocionais humanas, buscando melhorar a interação entre humanos e máquinas. A empresa, que nasceu da experiência de Warner em laboratórios de pesquisa em IA, já firmou parcerias com sete empresas de robótica.
Financiamento
A Intempus está participando do programa de bolsas de Peter Thiel, recebendo $200,000 ao longo de dois anos. Esse financiamento tem como objetivo ajudar jovens empreendedores a desenvolverem suas empresas sem a necessidade de frequentar a faculdade.
“Robôs atualmente vão de A a C, que é observação para ação, enquanto humanos e todos os seres vivos têm esse passo intermediário B que chamamos de estado fisiológico.”
— Teddy Warner, Fundador, Intempus
Modelo de negócios
A startup se concentra na adaptação de robôs existentes e planeja focar em suas capacidades emocionais. Warner acredita que a adição de um “estado fisiológico” permitirá que os robôs se comportem de maneira mais previsível e menos estranha para os humanos.
O uso de dados como temperatura corporal, frequência cardíaca e até mesmo a resposta de suor está no centro da pesquisa da Intempus. A ideia nasceu enquanto Warner trabalhava na empresa Midjourney, onde percebeu a necessidade de treinar modelos de IA com uma compreensão mais aprofundada das dinâmicas espaciais.
“Eu fiquei chocado com quão rapidamente consegui capturar dados de suor e treinar um modelo que permite que robôs tenham uma composição emocional com base apenas nesses dados.”
— Teddy Warner, Fundador, Intempus
Próximos passos
Nos próximos meses, Warner planeja expandir sua equipe e levar a tecnologia já desenvolvida para testes práticos com humanos. Além de trabalhar na retrofitação de robôs, ele não descarta a possibilidade de no futuro criar robôs emocionalmente inteligentes do zero.
A Intempus, que foi lançada em setembro de 2024, está em fase de desenvolvimento contínuo e pesquisa, com o objetivo de demonstrar o impacto emocional de seus robôs em interações humanas nos próximos seis meses.
Fonte: (TechCrunch )