
Brasília — InkDesign News — Os inscritos na primeira etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2025/2 terão até a próxima sexta-feira, 1º de novembro, para recorrer contra a reprovação nas solicitações de atendimento especializado.
Contexto educacional
O Revalida se insere em um contexto educacional em que o Brasil busca assegurar que médicos formados no exterior possuam os conhecimentos e habilidades adequados ao Sistema Único de Saúde (SUS). O exame, que avalia a formação de brasileiros e estrangeiros, é fundamental para legitimar a atuação de profissionais no país, contribuindo para o atendimento de saúde da população. A inclusão de políticas de acessibilidade no exame é um avanço nesse cenário, refletindo um compromisso com a diversidade e a inclusão no campo da saúde.
Políticas e iniciativas
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) é o responsável pela gestão e aplicação do Revalida. A política de revalidação de diplomas, que permite a participação de candidatos que solicitem atendimento especializado, visa garantir que todos possam exercer suas funções de forma adequada. Como mencionado pelos organizadores, “o objetivo do exame é garantir que os médicos formados fora do Brasil possuam os conhecimentos, habilidades e competências necessários para atuar no Sistema Único de Saúde (SUS)”
(“The aim of the exam is to ensure that doctors trained abroad possess the knowledge, skills, and competencies necessary to work in the Unified Health System (SUS)”).
Desafios e perspectivas
Entretanto, o Revalida enfrenta desafios significativos, como a infraestrutura necessária para aplicar o exame e a desigualdade no acesso à educação para candidatos de diversas origens. A negativa de alguns pedidos dos participantes reflete a necessidade de aprimoramento nos critérios de avaliação e no suporte oferecido. Um participante que deseja recorrer deve apresentar “novo documento que comprove a necessidade de atendimento especializado, por exemplo, para pessoas com deficiência (PCD), idosos, gestantes e lactantes”
(“new document proving the need for specialized assistance, for example, for persons with disabilities (PCD), elderly individuals, pregnant women, and nursing mothers”).
O impacto a longo prazo das políticas de revalidação será crucial para garantir uma força de trabalho médica qualificada e inclusiva no Brasil. Com o compromisso de atender às necessidades de todos os candidatos, o Inep pode aprimorar continuamente o processo de revalidação e garantir que médicos de diferentes formações contribuam efetivamente para o SUS.
Fonte: (Agência Brasil – Educação)