
Rio de Janeiro — InkDesign News — O presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás, Roberto Ardenghy, abordou, nesta quarta-feira (14), os desafios da infraestrutura do setor de gás natural no Brasil durante o 21º Seminário de Gás Natural, enfatizando a necessidade de modernização em face do crescimento da demanda.
Panorama econômico
Com a crescente importância do gás natural no mix energético brasileiro, o país se vê em um momento crítico que demanda aprimoramentos na infraestrutura. Ardenghy mencionou que, embora o Brasil esteja se consolidando como um relevante produtor e consumidor de gás, a indústria ainda é incipiente em comparação a mercados mais maduros. “É preciso amadurecer a nossa indústria de gás. Ela ainda é incipiente quando a gente compara com outros países do mundo”, disse Roberto Ardenghy.
Indicadores e análises
Nos últimos quatro anos, após a implementação do novo marco regulatório, o setor observa mudanças significativas. Ardenghy destacou a diversificação das fontes de gás, mencionando a importação de gás da Argentina como um exemplo de flexibilidade recente no mercado. Apesar da posição dominante da Petrobras, a competitividade tem aumentado com a entrada de novos agentes econômicos no setor.
“Hoje, o Brasil não é só um produtor, mas nós já estamos começando a trazer gás de outras fontes, como Argentina, por exemplo. O mercado está muito mais flexível, muito mais dinâmico que no passado”, disse Roberto Ardenghy.
— Roberto Ardenghy, Presidente do IBP
Impactos e previsões
Os especialistas reunidos também discutiram as projeções para o futuro do setor. De acordo com Márcio Guimarães, diretor de Dutos e Terminais da Transpetro, é necessário reconhecer os avanços feitos nas últimas três décadas, embora a infraestrutura para transporte de gás ainda exija atenção. “É necessário avançar em diversos aspectos, mas é preciso considerar tudo o que já foi feito nos últimos 30 anos. Tem um trabalho consistente realizado”, afirmou Guimarães.
A transição para uma indústria mais robusta não apenas beneficiará o mercado, mas também impulsionará o desenvolvimento econômico e a segurança energética no Brasil. Com a crescente demanda por gás e a necessidade de uma rede de transporte eficiente, os próximos desdobramentos no setor são cruciais para moldar o futuro econômico do país.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)