
Brasília — InkDesign News — O hemocentro da capital federal está enfrentando uma crise crítica no estoque de sangue do tipo O negativo, essencial para emergências médicas, transfusões neonatais e procedimentos cirúrgicos de alto risco. A situação se agrava, exigindo uma mobilização urgente entre a população para reverter o quadro atual.
Contexto e objetivos
A Fundação Hemocentro de Brasília declarou a emergência na disponibilidade de sangue O negativo, conhecido como doador universal. Com a crescente demanda por transfusões e cirurgias, o objetivo é incentivar doações imediatas, especialmente entre indivíduos que possuem esse tipo sanguíneo. O público-alvo são pessoas entre 16 e 69 anos, com ênfase na facilitação do processo para doadores de O negativo, que não precisam agendar horários e têm acesso a senhas preferenciais até o dia 10 deste mês.
Metodologia e resultados
Para participar, os doadores devem atender a critérios como idade, peso mínimo de 51 quilos e Índice de Massa Corporal (IMC) mínimo de 18,5. Além disso, é necessário apresentar um bom estado de saúde, o que implica dormir pelo menos seis horas na noite anterior, evitar álcool nas 12 horas que precedem a doação e não fumar duas horas antes do procedimento. A Fundação alerta que o uso de determinados medicamentos pode inviabilizar a doação, com uma lista disponível em seu site. “Doador com tipo sanguíneo O negativo não precisa agendar horário e tem senha preferencial até o próximo dia 10.”
(“O tipo sanguíneo é considerado doador universal, já que pode ser usado em qualquer paciente, em emergências, transfusões neonatais e cirurgias de alto risco.”)— Fundação Hemocentro de Brasília
Implicações para a saúde pública
A escassez do sangue O negativo reflete uma tendência preocupante que pode comprometer a capacidade de atendimento hospitalar em situações de urgência. Esse tipo sanguíneo é crucial durante emergências médica, pois sua universalidade permite que seja utilizado em diversos contextos clínicos. Portanto, a mobilização para doações pode significar a diferença entre a vida e a morte para muitos pacientes. “Infelizmente, o estoque está crítico, e cada doação faz uma grande diferença.”
(“Infelizmente o estoque está crítico, e cada doação faz uma grande diferença.”)— Instituto de Hematologia e Hemoterapia
É vital que as instituições de saúde e campanhas de conscientização adotem medidas proativas para estimular doações. Articulando esforços com a comunidade, espera-se criar um fluxo constante de doadores, minimizando o risco de escassez no futuro.
Considerando os desafios enfrentados, a Fundação Hemocentro ressalta a importância de uma resposta rápida da população lokal, com expectativas de que, por meio de campanhas e conscientização, a situação seja revertida dentro do tempo estipulado.
Fonte: (Agência Brasil – Saúde)