
Riga, Letônia — InkDesign News — A evolução nos pagamentos e na tecnologia financeira (fintech) é marcada pela introdução de soluções biométricas de pagamento, como o serviço de reconhecimento de palma da Amazon, que já foi utilizado mais de 8 milhões de vezes. Enquanto isso, startups como a Handwave estão buscando oferecer uma alternativa independente para varejistas terceirizados, visando facilitar o checkout e reduzir custos.
Rodada de investimento
A Handwave, fintech originária da Letônia, recentemente completou uma rodada de investimento semente de US$ 4,2 milhões, liderada pela firma de capital de risco Practica Capital, com a participação de investidores como FirstPick e Outlast Fund. A startup, que apresenta suas próprias soluções de hardware e software, está se preparando para pilotos de mercado em lojas de varejo.
“Nosso plano é colaborar com qualquer instituição financeira ou banco adquirente”,
— Janis Stirna, CEO, Handwave
A Handwave vem se destacando em um mercado com forte concorrência, buscando parcerias estratégicas com instituições financeiras, tendo já firmado acordos com grandes bancos na Europa.
API e integração
Os comerciantes que optarem pela tecnologia da Handwave pagarão uma taxa de transação que, segundo a empresa, ficará equiparada ou abaixo das taxas padrão de pagamentos. A implementação da técnica tem como objetivo acelerar o processo de checkout, possibilitando pagamentos sem a necessidade de cartões, aplicativos ou scans de impressão digital e facial, até mesmo para verificação de idade e programas de fidelidade.
“Fizemos nosso próprio hardware e algoritmos para tornar nossos dispositivos mais acessíveis”,
— Janis Stirna, CEO, Handwave
O modelo de negócio da Handwave promete tornar as transações financeiras mais eficientes, beneficiando tanto os comerciantes quanto os consumidores, o que poderá resultar em uma ampla adoção no varejo.
Regulação
Com foco no mercado da União Europeia, que é considerado um dos mais rigorosos do mundo em questões de conformidade, a Handwave busca demonstrar sua aderência a normas e regulamentos antes de expandir para outras localidades, como os Estados Unidos. Essa estratégia pode oferecer uma vantagem competitiva em relação a outros players no espaço de pagamentos biométricos.
“Começamos na UE para demonstrar conformidade antes de ampliar para outros mercados”,
— Oskars Laksevics, CRO, Handwave
A startup foi financiada inicialmente através de bootstrapping, uma rodada de investimento anjo de US$ 780 mil e uma quantia adicional de EU 267 mil recebida por meio de um subsídio de cibersegurança da União Europeia. Estas iniciativas financeiras têm permitido à Handwave desenvolver suas capacidades tecnológicas em um ambiente desafiador, mas promissor.
A próxima fase para a Handwave envolve a realização de testes de mercado e a obtenção das certificações regulatórias necessárias. O futuro da startup e a aceitação de pagamentos biométricos na rotina dos consumidores estarão em evidência, à medida que a empresa continua suas operações e amplia sua atuação no mercado.
Fonte: (TechCrunch – Fintech & Pagamentos)