
Cidade do México — InkDesign News — O ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad, realizou na quarta-feira (7) uma série de encontros no México para discutir as relações econômicas bilaterais. Os temas abordados incluíram aspectos vinculados à inflação, aos juros e ao crescimento do PIB, em meio a um cenário global de incertezas econômicas.
Panorama econômico
O encontro em Cidade do México ocorre em um momento de ajuste nas políticas monetárias globais, com bancos centrais reavaliando as taxas de juros para conter a inflação persistente. A agenda contemplou ainda políticas fiscais e iniciativas para atrair investimentos em setores estratégicos, após a recente apresentação no Estados Unidos sobre data centers e tecnologia para grandes empresas de tecnologia (big techs). Essa movimentação reflete o interesse brasileiro em ampliar a cooperação econômica e tecnológica com o México, na tentativa de fortalecer a integração regional e estimular o crescimento econômico.
Indicadores e análises
Durante a visita, Fernando Haddad reuniu-se com a presidente do México, Claudia Sheinbaum, e com o secretário da Fazenda e do Crédito Público do México, Edgar Amador, consolidando o diálogo sobre indicadores macroeconômicos como a inflação, que permanece como fator central nas decisões de política econômica. Também participou de reuniões com representantes empresariais de empresas como Nu México, WEG, Marcopolo, Tramontina, Odontoprev, CocaCola, Eurofarma, BrasdesCard e Banco de Pagos Internacionales (BIS).
“Essas reuniões são fundamentais para aproximar as economias e fomentar investimentos que podem impactar diretamente no PIB dos dois países.”
(“These meetings are essential to bring economies closer and foster investments that can directly impact the GDP of both countries.”)— Fernando Haddad, Ministro da Fazenda do Brasil
Impactos e previsões
A cooperação bilateral esperada pode resultar em benefícios para a indústria, principalmente nos segmentos de tecnologia e manufatura, afetando tanto o setor produtivo quanto o consumidor. As parcerias com grandes corporações indicam uma tendência de aumento dos fluxos de investimentos e comércio, o que pode contribuir para a estabilidade econômica regional e o controle da inflação. Especialistas indicam que, ao fortalecer essas relações, há potencial para mitigar os efeitos adversos da volatilidade global sobre o mercado interno.
“O fortalecimento das relações econômicas regionais será crucial para enfrentar os desafios globais que impactam a inflação e o crescimento econômico.”
(“Strengthening regional economic relations will be crucial to face global challenges impacting inflation and economic growth.”)— Edgar Amador, Secretário da Fazenda e do Crédito Público do México
O ministro Haddad também participou de encontros com o embaixador do Brasil no México, Nedilson Jorge, e com Lázaro Cárdenas, chefe de gabinete da Presidência, buscando ampliar o diálogo e elaborar estratégias conjuntas para as próximas etapas da cooperação econômica bilateral.
Os próximos desdobramentos poderão incluir novos acordos de investimento, políticas conjuntas para inovação tecnológica e iniciativas para facilitar o comércio entre Brasil e México, alinhando-se com as demandas globais por maior integração econômica regional.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)