
São Paulo — InkDesign News — O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira (23) que o governo poderá ampliar o contingenciamento nas contas públicas para atingir a meta fiscal, em meio ao aumento do IOF que afeta diretamente o cenário econômico brasileiro.
Panorama econômico
A decisão sobre o contingenciamento surge em um contexto de inflação crescente e incertezas fiscais. O governo anunciou um recuo em algumas medidas de corte de gastos, em resposta a especulações nos mercados. Haddad ressaltou a necessidade de avaliar as consequências de tais decisões sobre a arrecadação, indicando uma possível “nova rota” para as finanças públicas.
Indicadores e análises
Segundo o ministro, o impacto da redução da alta incidência do IOF, que foi estabelecido em 3,5% sobre transferências relacionadas a aplicações de fundos no exterior, deve ser inferior a R$ 2 bilhões. “O impacto é muito baixo. As medidas somadas são da ordem de R$ 54 bilhões. Nós estamos falando em menos de R$ 2 bilhões” (
“The impact is very low. The summed measures are around R$ 54 billion. We’re talking about less than R$ 2 billion.”
— Fernando Haddad, Ministro da Fazenda
). Este cenário sugere que o governo pode precisar adotar ajustes reformas para manter a estabilidade fiscal.
Impactos e previsões
As possíveis ampliações do contingenciamento podem afetar diretamente a arrecadação e a confiança do consumidor. Especialistas alertam que a estratégia fiscal pode ter consequências sobre a indústria e a atividade econômica. Apesar da cautela demonstrada por Haddad, a situação demanda atenção para que as medidas não inviabilizem o crescimento do PIB e o controle da inflação, uma vez que os juros altos impactam diretamente o poder de compra da população.
Os próximos desdobramentos dependerão da resposta do mercado às medidas anunciadas e à possibilidade de novos cortes de gastos. O governo se vê desafiado a equilibrar as contas públicas sem comprometer o crescimento econômico.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)