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Cultura Tech & Geek

Governo visa empresas de defesa; o impacto na cultura tech

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São Paulo — InkDesign News — A recente aquisição de participação por parte do governo dos EUA na Intel, convertendo subsídios do CHIPS Act em propriedade parcial da gigante da tecnologia, levanta questões sobre a relação crescente entre o Estado e a indústria privada, um fenômeno dignamente observado na intersecção entre tecnologia e política.

Contexto e lançamento

A ação do governo americano de adquirir 10% da Intel é apenas um capítulo em um movimento mais amplo que se desenrola sob a administração do presidente Donald Trump. A aquisição sinaliza uma nova era onde o governo não apenas reguladora, mas também como acionista atuante, destaca uma transformação significativa na forma como as empresas interagem com as autoridades governamentais. O secretário de Comércio, Howard Lutnick, mencionou em uma entrevista que a possibilidade de o governo expandir sua influência em empresas que fazem negócios com o Estado é parte de uma discussão mais ampla:

“Por que o governo dos EUA não deveria dizer que usa os serviços da Palantir e gostaria de uma fatia da Palantir?”
(“Why shouldn’t the U.S. government say, you know what, we use Palantir services, we would like a piece of Palantir?”)

— Howard Lutnick, Secretário de Comércio

Design e especificações

A aquisição da Intel, especificamente, traz à tona um complexo emaranhado de práticas que misturam recursos públicos e empreendimentos privados. Lutnick enfatizou a importância do envolvimento do governo na economia, especialmente em setores estratégicos como defesa, onde empresas como a Lockheed Martin são profundamente dependentes de contratos governamentais. Ele descreveu as inovações tecnológicas desenvolvidas por essas empresas como “incríveis” e fundamentais para a segurança nacional. Neste cenário, o termo “fundo de segurança econômica” foi proposto por Lutnick como uma forma de explicar essa iniciativa, diferenciando-a de um fundo soberano, embora as implicações que isso traz para o mercado e as dinâmicas de poder sejam indiscutíveis.

Repercussão e aplicações

A nova abordagem de Trump tem provocado intensos debates na esfera pública. Críticos têm apontado semelhanças com regimes de controle estatal que privilegiam a privatização dos lucros e a socialização das perdas, um conceito mais alinhado ao que é chamado de “estatismo corporativo”. Lutnick foi questionado sobre comparações com países como a China, mas defendeu que a estratégia dos EUA seria diferente, ainda que os contornos de suas políticas possam remeter a um modelo de controle estatal sobre as indústrias. A reação até mesmo de personalidades como Mark Cuban ilustra um reconhecimento do novo paradigma econômico em formação:

“Eu sou o mais longe de um fã de Trump. Mas a realidade é que ele teria que abalar muito para se igualar aos sacudos do imposto sobre ganhos não realizados e ao imposto da Warren que foram propostos.”
(“I’m the furthest from a Trump fan. But the reality is that he would have to shake very hard to equate to the shakedowns of the unrealized cap gains tax and warren’s tax that were proposed.”)

— Mark Cuban, Empresário

O envolvimento do governo na indústria privada como forma de gerar receita, ao invés da arrecadação tradicional por impostos, é uma mudança que está sendo observada atentamente por analistas e economistas. No momento, a trajetória futura e os próximos movimentos do governo ainda são incertos, mas o que está claro é que o equilíbrio entre o setor privado e interesse público está em evolução, o que poderá moldar o futuro da economia americana.

Fonte: (Gizmodo – Cultura Tech & Geek)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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