
São Paulo — InkDesign News —
A Frontier, organização apoiada por grandes empresas como Stripe, Google e Meta, fechou um contrato de US$ 41 milhões com a Arbor Energy para remover 116.000 toneladas de CO₂ até 2030, focando na sustentabilidade e na energia renovável.
Tecnologia renovável
A Arbor Energy vai construir sua primeira planta de energia em escala comercial na Louisiana, que utilizará biomassa residual para gerar eletricidade. Este projeto é baseado na tecnologia BiCRS, que combina a geração de energia ao sequestro de carbono.
“Estamos conseguindo comercializar isso como dois produtos”
(“We are able to market it as two products.”)— Brad Hartwig, Co-fundador e CEO, Arbor Energy
O sistema desenvolvido captura 99% do CO₂ liberado no processo de combustão, superando métodos convencionais. A planta pretende gerar entre 5 e 10 megawatts de eletricidade, aproveitando a tecnologia de turbomáquinas inspiradas em engenharia aeroespacial.
Redução de CO₂
A Arbor utiliza gás de síntese (syngas) produzido a partir da biomassa, que é queimado em uma câmara com oxigênio puro. O design da câmara incorpora CO₂, moderando a temperatura e aumentando a eficiência do processo. A maioria do CO₂ gerado é desviado para um duto destinado ao armazenamento permanente.
“Uma das melhores partes do BiCRS é que você captura a parte naturalmente, pois as plantas estão absorvendo CO₂”
(“One of the great things about BiCRS is that you get the capture part for free because plants are drawing down the CO2.”)— Hannah Bebbington, Chefe de Implantação, Frontier
Este modelo de geração de energia, que não apenas previne emissões, mas também contribui para a remoção de carbono da atmosfera, poderá se tornar um pilar na luta contra as mudanças climáticas.
Casos de uso
A Arbor planeja focar na utilização de biomassa sustentável, garantindo que cada tonelada de produto esteja alinhada com princípios de sustentabilidade. O potencial de biomassa disponível é estimado entre 1 a 5 gigatoneladas anualmente, embora nem toda possa ser usada para este fim.
“Queremos ter certeza de que estamos levando isso em consideração”
(“We want to be careful that we’re taking that into consideration.”)— Hannah Bebbington, Chefe de Implantação, Frontier
A planta da Arbor poderá, teoricamente, queimar qualquer fonte de hidrocarbonetos, o que a torna flexível em aplicações industriais e para centros de dados. Hartwig menciona a importância de que novos ativos fósseis sejam construídos com a captura de emissões.
A implementação dessa tecnologia pode transformar a maneira como se pensa sobre energia e sustentabilidade, contribuindo para um futuro mais limpo e resiliente.
Fonte: (TechCrunch – Climate / GreenTech)