
Brasília — InkDesign News — O boletim semanal Infogripe, divulgado em 24 de agosto de 2023 pela Fiocruz, mostra uma queda no número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no Brasil, destacando a importância da vacinação contra a influenza e a covid-19.
Contexto e objetivos
A síndrome respiratória aguda grave continua a ser um desafio de saúde pública, afetando especialmente crianças pequenas e idosos. O objetivo do boletim é monitorar a incidência de SRAG, protagonizada por vírus como o VSR e a influenza A, e recomendar intervenções preventivas junto à população, especialmente em regiões com alta taxa de infecções.
Metodologia e resultados
O estudo analiza dados epidemiológicos coletados nas últimas quatro semanas, identificando a prevalência de diferentes vírus entre os casos de SRAG. Os resultados mostram que entre os casos positivos, 50,6% foram causados pelo vírus sincicial respiratório, seguido por 21,2% da influenza A. Apesar da queda geral, SRAG entre crianças pequenas permanece em níveis elevados, exceto em estados como Amapá, Distrito Federal e Tocantins. Entre os idosos, os casos continuam significativos, com algumas regiões apresentando taxas moderadas a altas.
“De qualquer forma, a gente continua recomendando que as pessoas mantenham a vacinação contra a influenza e a covid-19 em dia. E, para quem mora nos estados com alta de casos de SRAG, a orientação é seguir usando máscara em locais fechados, em unidades de saúde e diante do aparecimento dos sintomas de gripe ou resfriado”
(“In any case, we continue to recommend that people keep their influenza and covid-19 vaccinations up to date. And for those living in states with high SRAG cases, the guidance is to continue wearing masks in closed places, in health units, and in the presence of flu or cold symptoms.”)— Tatiana Portella, Pesquisadora, InfoGripe
Implicações para a saúde pública
O alerta persiste, especialmente em Campo Grande, onde os casos de SRAG estão em crescimento, exigindo a implementação de estratégias adequadas de saúde pública para mitigar a disseminação. As recomendações de vacinação e uso de máscaras são cruciais para controlar a situação, especialmente em estados com aumento nas hospitalizações e notificações de casos graves.
Os dados tornam evidente a necessidade de fortalecer campanhas de conscientização sobre a importância das vacinas e os cuidados preventivos. As autoridades de saúde devem permanecer vigilantes e adaptar suas estratégias conforme a evolução da pandemia e os padrões de infecção observados.
Em suma, com a queda nos casos de SRAG, embora haja áreas de preocupação, as ações contínuas de vacinação e precaução são fundamentais para proteger os grupos mais vulneráveis da população.
Fonte: (Agência Brasil – Saúde)