
São Paulo — InkDesign News — A nova startup Fieldstone Bio, proveniente do MIT, promete revolucionar a detecção ambiental com micróbios modificados, ampliando as fronteiras da sustentabilidade e da tecnologia verde.
Tecnologia renovável
A Fieldstone Bio, fundada em 2023, desenvolveu uma tecnologia inovadora que transforma micróbios em sensores altamente eficientes. A empresa utiliza esses micro-organismos para detectar compostos específicos como nitrogênio em campos agrícolas ou resíduos de TNT em áreas afetadas por conflitos. A tecnologia foi inicialmente projetada no laboratório do professor Chris Voigt, no MIT.
“Eles evoluíram para sentir e responder a informações. É só trilhões de cálculos acontecendo o tempo todo ao nosso redor.”
(“They’ve evolved to sense and respond to information. It’s just trillions of calculations going on at all times all around us.”)— Brandon Fields, Co-fundador e Diretor Científico, Fieldstone Bio
Redução de CO₂
A startup conseguiu recentemente um investimento de US$ 5 milhões em financiamento semente, liderado pela Ubiquity Ventures, o que permitirá testes práticos de suas tecnologias. Os micro-organismos são programados para mudar de cor ao detectar substâncias no ambiente, possibilitando uma visualização remota eficaz.
Com um monitoramento mais preciso, os agricultores poderão otimizar o uso de fertilizantes e reduzir emissões associadas ao seu uso excessivo, melhorando a eficiência e promovendo práticas agrícolas mais sustentáveis.
Casos de uso
A metodologia inclui o lançamento dos micróbios via drones, que após um período de detecção contam com câmeras hiperespectrais para capturar imagens. Essas câmeras são capazes de dividir a luz visível e infravermelha em até 600 cores, permitindo que modelos de IA identifiquem sinais específicos com maior precisão.
“Ao longo do tempo, espero que o banco de dados da empresa se torne grande o suficiente para que possamos treinar modelos que associem outros sinais no ambiente aos dados retornados pelos micróbios.”
(“Eventually, you don’t need to apply the microbe at all.”)— Brandon Fields, Co-fundador e Diretor Científico, Fieldstone Bio
O trabalho da Fieldstone Bio não se limita apenas à agricultura; também inclui a detecção de contaminantes ambientais, como arsênico. Com métodos de mapeamento extremamente detalhados, a empresa pode identificar áreas que precisam de remediação com precisão de um polegada, facilitando esforços de limpeza.
À medida que a tecnologia avança e as regulamentações evoluem, o potencial para a adoção de micróbios modificados em diversas aplicações continuava a crescer. AFieldstone está em conformidade com as normas da EPA, mostrando um compromisso com a segurança e regulamentação adequadas.
No futuro, essa abordagem integrada pode levar a políticas mais robustas de proteção ambiental e práticas de desenvolvimento sustentável, com a expectativa de que os drones, aviões e satélites possam coletar informações químicas em uma escala global.
Fonte: (TechCrunch – Climate / GreenTech)