
São Paulo — InkDesign News — O economista-chefe da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Antônio da Luz, afirmou que a resposta do governo brasileiro diante dos primeiros registros da gripe aviária em granjas comerciais no país foi acertada e bem coordenada.
Panorama econômico
A gripe aviária, que teve seu primeiro foco em uma granja comercial brasileira, tem gerado preocupações sobre as consequências para a economia avícola, um dos pilares do agronegócio no Brasil. O país se destaca como o maior exportador de carne de frango do mundo, e a gestão eficaz dessa crise é fundamental para garantir a estabilidade no mercado local e internacional.
Indicadores e análises
De acordo com Antônio da Luz, além da prontidão do governo, especialmente da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) do Rio Grande do Sul e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a transparência nas ações foi um ponto positivo. “A primeira coisa é levantar a mão, dizer que tem o problema” (
“A primeira coisa é levantar a mão, dizer que tem o problema”
(“The first thing is to raise your hand, saying there’s a problem”)— Antônio da Luz, Economista-Chefe, Farsul
).
Impactos e previsões
O Brasil, que exporta cerca de 30% de sua produção de frango, enfrenta um potencial bloqueio em suas vendas externas por conta do surto. Luz destacou a importância de uma gestão cuidadosa da situação, o que pode prevenir perdas significativas. O economista também compartilhou um otimismo cauteloso, mencionando que, devido aos cuidados sanitários existentes, “os mercados serão reabertos rapidamente” (
“os mercados serão reabertos rapidamente”
(“the markets will be reopened quickly”)— Antônio da Luz, Economista-Chefe, Farsul
). Porém, ele lamentou que o Rio Grande do Sul ainda enfrenta os desafios de eventos climáticos adversos.
Nos próximos dias, o setor produtivo deverá acompanhar atentamente as decisões governamentais e as reações do mercado internacional. A resposta a esta crise poderá determinar a sustentabilidade das exportações brasileiras no futuro.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)