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Ciência & Exploração

Estudo revela que tubarões Megatooth eram supercarnívoros

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São Paulo — InkDesign News — Uma nova pesquisa revela que o Otodus megalodon, o icônico tubarão de dentes gigantes, tinha uma dieta muito mais diversificada do que se pensava, desafiando a visão comum de que se alimentava apenas de baleias.

Contexto da descoberta

Publicada na revista Earth and Planetary Science Letters, a pesquisa analisou o esmalte dental de 19 espécies fossilizadas de um ecossistema marinho do Mioceno, que existiu entre 20,4 e 16 milhões de anos atrás em sediments da atual Alemanha. O estudo foi liderado pela equipe do Dr. Jeremy McCormack, da Universidade Goethe de Frankfurt, que buscou entender a dieta e o papel trófico do Otodus megalodon no seu ambiente.

Métodos e resultados

Os pesquisadores utilizaram a análise isotópica do zinco, examinando as proporções dos isótopos zinco-64 e zinco-66 no esmalte dental das espécies estudadas. A técnica é baseada na ideia de que, à medida que um organismo se alimenta, diferentes proporções de isótopos são absorvidas e armazenadas nos tecidos. A equipe descobriu que tubarões como Otodus megalodon e Otodus chubutensis apresentaram as menores proporções de zinco-66, indicando que ocupavam o topo da cadeia alimentar. Com base nas observações, foi estimado que o megalodon necessitava de cerca de 100.000 quilocalorias por dia para sustentar seu tamanho colossal de até 15 metros.

“Parece, afinal, que o megalodon tinha uma gama de presas muito mais ampla do que se supunha anteriormente.”
(“It appears, after all, that megalodon had a much broader range of prey than previously assumed.”)

— Dr. Jeremy McCormack, Pesquisador, Universidade Goethe Frankfurt

A pesquisa mostrou que organismos como os peixes-língua, que se alimentam de moluscos e crustáceos, representavam a base da cadeia alimentar, enquanto tubarões menores e ancestrais de cetáceos ficavam em níveis intermediários. Por outro lado, tubarões gigantes, como o Otodus, estavam no topo da pirâmide trófica, podendo se alimentar de uma variedade de peixes e mamíferos marinhos, dependendo da disponibilidade.

Implicações e próximos passos

Os resultados têm implicações importantes para a compreensão da ecologia marinha do período Mioceno. Eles sugerem que a flexibilidade alimentar do motodous pode ter contribuído para sua longevidade e sucesso como predador. Além disso, destaca a necessidade de revisitar outros estudos sobre dietas de predadores marinhos extintos, que podem ter sido mal interpretados. Assim, a pesquisa abre caminhos para investigações futuras sobre a dinâmica das cadeias alimentares em ecossistemas marinhos antigos.

Essa descoberta não apenas modifica a percepção sobre a dieta dos megatubarões, mas também oferece um novo entendimento sobre as interações entre diferentes espécies durante o Mioceno.

Fonte: (sci.news– Ciência & Descobertas)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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