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Ciência & Exploração

Estudo revela como memórias se deslocam entre neurônios

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São Paulo — InkDesign News — Uma nova pesquisa realizada por neurobiologistas da Universidade Northwestern e da Universidade de Illinois Urbana-Champaign revela que o GPS interno do cérebro muda cada vez que os camundongos navegam em um ambiente familiar e estático, elucidando como o cérebro processa e armazena memórias espaciais.

Contexto da descoberta

Por décadas, acreditava-se que os neurônios do hipocampo, região responsável por armazenar memórias de navegação espacial, eram estáveis e fixos, ativando a mesma sequência de células a cada experiência. Contudo, estudos recentes começaram a duvidar dessa suposição. Em experimentos anteriores, cientistas observaram que diferentes neurônios eram ativados em camundongos mesmo ao percorrerem o mesmo labirinto repetidamente.

Métodos e resultados

A equipe de pesquisa, liderada pelo professor Daniel Dombeck, criou um experimento com controle total sobre os estímulos sensoriais dos camundongos. Utilizando um sistema de realidade virtual multissensorial, os animais correram em um labirinto virtual enquanto suas velocidades eram precisamente medidas. Este arranjo também permitiu que os camundongos experimentassem o mesmo cheiro em cada sessão, eliminando variáveis ambientais.

A pesquisa confirma que as memórias espaciais no cérebro não são estáveis e fixas.
(“Our study confirms that spatial memories in the brain aren’t stable and fixed.”)

— Daniel Dombeck, Professor, Universidade Northwestern

Os resultados mostraram que, mesmo em um ambiente altamente controlado, diferentes grupos de neurônios eram ativados a cada nova corrida. Isso sugere que os mapas espaciais do cérebro são dinâmicos, atualizando-se constantemente.

Implicações e próximos passos

A descoberta indica que as memórias são fluidas e desencadeadas por diferentes circuitos neurais em cada experiência. Segundo o professor Jason Climer, este fenômeno pode estar ligado a questões mais amplas sobre a capacidade do cérebro de aprender continuamente, algo que a inteligência artificial moderna ainda luta para replicar. Além disso, a pesquisa sugere uma conexão com o esquecimento natural, um processo muitas vezes ignorado, mas crucial para o funcionamento saudável da memória.

Memórias fluidas podem nos levar a uma melhor compreensão das diferenças cerebrais em pacientes com distúrbios neuropsiquiátricos e Alzheimer.
(“By better understanding fundamental aspects of memory like the changes over time we report in our paper, we are providing new targets for understanding differences in these patients’ brains and novel strategies for treatments.”)

— Jason Climer, Professor, Universidade de Illinois Urbana-Champaign

Essas descobertas têm o potencial de abrir novas linhas de pesquisa sobre tratamentos para disfunções de memória e envelhecimento, enfatizando a importância dos neurônios mais excitáveis, que exibem uma memória espacial mais estável ao longo do tempo.

O impacto prático desta pesquisa poderá influenciar o desenvolvimento de intervenções para doenças que afetam a memória, tornando-se uma nova fronteira na neurociência.

Fonte: (sci.news– Ciência & Descobertas)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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