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Ciência & Exploração

Estudo investiga habitabilidade de exoplanetas em TRAPPIST-1

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São Paulo — InkDesign News — Uma nova pesquisa realizada pelo telescópio James Webb da NASA/ESA/CSA revelou que o planeta TRAPPIST-1d não possui a atmosfera esperada, levantando novas questões sobre a habitabilidade desse exoplaneta semelhante à Terra.

Contexto da descoberta

O sistema TRAPPIST-1, localizado a 38,8 anos-luz na constelação de Aquário, é composto por sete planetas rochosos que orbitam uma anã vermelha, o que representa uma oportunidade de pesquisa valiosa. Os astrônomos buscam entender se ambientes temperados, como o da Terra, podem existir em outros planetas e condições estelares.

Com um tamanho ligeiramente maior que Júpiter e com apenas 8% da massa do nosso Sol, TRAPPIST-1 é uma estrela hostil, frequentemente emitindo flares de radiação. Os planetas no sistema têm períodos orbitais que variam de 1,51 a 20 dias.

Métodos e resultados

Os cientistas utilizaram o NIRSpec (Near-Infrared Spectrograph) do telescópio Webb para analisar o espectro de transmissão de TRAPPIST-1d. A pesquisa não detectou moléculas características da atmosfera terrestre, como água, metano ou dióxido de carbono.

“Enquanto o Webb nos permite explorar essa questão em planetas com tamanho semelhante à Terra pela primeira vez, neste momento podemos descartar TRAPPIST-1d de uma lista de potenciais gêmeos ou primos terrestres.”
(“While Webb is giving us the ability to explore this question in Earth-sized planets for the first time, at this point we can rule out TRAPPIST-1d from a list of potential Earth twins or cousins.”)

— Dr. Caroline Piaulet-Ghorayeb, Astrônoma, Universidade de Chicago

As possibilidades para a falta de detecção de uma atmosfera incluem uma atmosfera extremamente fina, semelhantes às observadas em Marte, ou nuvens espessas que possam bloquear os sinais atmosféricos, assim como em Vênus. Outra alternativa é que o planeta pode ser desprovido de uma atmosfera totalmente.

Implicações e próximos passos

A pesquisa sobre TRAPPIST-1d é crucial, uma vez que estrelas anãs vermelhas são as mais comuns na Via Láctea. Se planetas puderem manter uma atmosfera sob condições adversas, isso ampliaria a compreensão de ambientes que poderiam sustentar vida.

“Estamos realmente apenas começando a usar o Webb para procurar atmosferas em planetas semelhantes à Terra, e definir a linha entre planetas que podem reter uma atmosfera e aqueles que não conseguem.”
(“We’re really just getting started using Webb to look for atmospheres on Earth-sized planets, and to define the line between planets that can hold onto an atmosphere, and those that cannot.”)

— Dr. Björn Benneke, Astrônomo, Université de Montréal

Futuras investigações poderão focar em determinar a natureza de TRAPPIST-1d, contribuindo para o entendimento geral das atmosferas exoplanetárias e das condições que podem favorecer ou prejudicar a habitabilidade.

Fonte: (sci.news– Ciência & Descobertas)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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