Estudantes de Michigan tentam contrabando de fungo agroterrorista

São Paulo — InkDesign News — A recente acusação da administração Trump de contrabando de um fungo raro por estudantes chineses reacende o debate sobre segurança nacional e os desafios enfrentados no campo da biotecnologia. O caso envolve alegações de que este patógeno poderia ser utilizado como uma arma de agroterrorismo.
Contexto e lançamento
Dois estudantes da Universidade de Michigan, Yunqing Jian e Zunyong Liu, foram acusados de contrabando de Fusarium graminearum, um fungo que pode causar a devastadora doença conhecida como “murcha da espiga”. A importação ilegal deste organismo é vista como uma ameaça direta à segurança alimentar dos Estados Unidos. O Departamento de Justiça dos EUA não apenas alega a intenção de usar o fungo em pesquisas, mas também expressa preocupações sobre as ligações políticas dos indivíduos envolvidos.
Design e especificações
A investigação revelou que Jian possuía informações sobre sua lealdade ao Partido Comunista Chinês, conforme documentos eletrônicos apreendidos. A variedade de fungo trazida ao país é considerada a “mais economicamente importante” para o trigo na América do Norte. As consequências do uso desse patógeno poderiam se estender a diversas colheitas, como milho e cevada, que são fundamentais para a agricultura americana.
Repercussão e aplicações
“As alegações das ações desses cidadãos chineses, incluindo um membro leal do Partido Comunista Chinês, são de gravíssima preocupação para a segurança nacional,” declarou Jerome F. Gorgon, Jr., promotor dos EUA. Este incidente ocorre em meio a um esforço governamental mais amplo para controlar a presença de estudantes internacionais em universidades de elite, aumentando tensões entre os dois países.
“Esses dois estrangeiros foram acusados de contrabandear um fungo que foi descrito como uma ‘potencial arma de agroterrorismo’ no coração da América.”
(“These two aliens have been charged with smuggling a fungus that has been described as a ‘potential agroterrorism weapon’ into the heartland of America.”)— Jerome F. Gorgon, Jr., Promotor dos EUA
A reação do governo chinês, que pediu à administração americana que protegesse os direitos dos estudantes internacionais, ressalta o impacto cultural dessa situação, onde questões de segurança se entrelaçam com os direitos humanos. A detenção de estudantes por alegações de contrabando, como no caso de um russo que tentou importar embriões de rã, levanta questões sobre o futuro das trocas acadêmicas entre as nações.
“Pedimos que o lado dos EUA proteja os direitos legítimos e interesses dos estudantes internacionais, incluindo os da China.”
(“We urge the US side to earnestly safeguard the legitimate rights and interests of international students, including those from China.”)— Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China
A situação atual pode sinalizar um endurecimento das relações e um impacto nas colaborações acadêmicas entre os EUA e a China, configurando um novo panorama para a pesquisa em biotecnologia.
Fonte: (Gizmodo – Cultura Tech & Geek)