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Ciência & Exploração

Descoberta de DNA microbiano associado a mamute antigo

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São Paulo — InkDesign News — Uma nova pesquisa analisou DNA microbiano antigo de 483 restos de mamutes, revelando 310 micróbios associados a diferentes tecidos, incluindo amostras inéditas de um mamute de 1,1 milhão de anos.

Contexto da descoberta

Pesquisadores do Centro de Palaeogenetics, na Suécia, descobriram, a partir de restos datados de mais de um milhão de anos, que alguns micróbios coevoluíram com os mamutes. “Imagine segurar um dente de mamute de um milhão de anos. O que aconteceria se eu dissesse que ele ainda carrega vestígios dos micróbios antigos que coexistiram com esse mamute?” (

“Imagine holding a million-year-old mammoth tooth,”
(“Imagine segurar um dente de mamute de um milhão de anos.”)

— Dr. Benjamin Guinet, Pesquisador, Centro de Palaeogenetics

).

A descoberta abre caminhos para investigar como os micróbios associados a hospedeiros evolucionaram ao lado deles, embora a degradação do DNA e a falta de dados comparativos dificultem a determinação de seu impacto na saúde dos mamutes.

Métodos e resultados

Os cientistas aplicaram técnicas avançadas de triagem metagenômica, filtragem de contaminantes e análise de padrões de dano no DNA. Com isso, reconstruíram genomas parciais de Erysipelothrix de um mamute de 1,1 milhão de anos, representando o DNA microbiano associado mais antigo já recuperado. Entre os 310 micróbios identificados, estavam grupos como Actinobacillus, Pasteurella e Streptococcus, podendo alguns ser patogênicos.

Entre as descobertas, um bacterium relacionado a Pasteurella estava próximo de um patógeno que provocou surtos fatais em elefantes africanos, levantando perguntas sobre a vulnerabilidade dos mamutes a infecções semelhantes.

Implicações e próximos passos

Os resultados sugerem que algumas linhagens microbianas coexistiram com mamutes por centenas de milhares de anos, abrangendo extensas regiões geográficas e escalas evolutivas, desde mais de um milhão de anos até a extinção dos mamutes lanosos, há cerca de 4.000 anos. “Esses achados mostram que restos antigos podem preservar insights biológicos muito além do genoma do hospedeiro, oferecendo perspectivas sobre como os micróbios influenciaram a adaptação, doenças e extinções em ecossistemas do Pleistoceno.” (

“Our findings show that ancient remains can preserve biological insights far beyond the host genome.”
(“Nossos achados mostram que restos antigos podem preservar insights biológicos muito além do genoma do hospedeiro.”)

— Dr. Tom van der Valk, Pesquisador, Centro de Palaeogenetics

).

Essa pesquisa marca um novo capítulo na biologia de espécies extintas, permitindo agora estudar também as comunidades microbianas que habitavam seus corpos.

Fonte: (sci.news– Ciência & Descobertas)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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