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Justiça

Defesa argumenta que ex-comandante não favoreceu golpe no STF

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Brasília — InkDesign News — O julgamento de Almir Garnier, ex-comandante da Marinha e um dos réus em um caso que envolve uma tentativa de golpe de Estado no Brasil, teve início nesta terça-feira (2) no Supremo Tribunal Federal (STF), com a defesa negando qualquer participação do militar nas ações criminosas discutidas. Além de Garnier, outros sete aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro também são réus no processo.

Contexto jurídico

O caso remonta ao período pós-eleitoral de 2022, quando alegações de irregularidades nas urnas eletrônicas e tentativas de derrubada da democracia ganharam destaque. A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresenta acusações que incluem organização criminosa armada e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Entre os réus estão, além de Garnier, Jair Bolsonaro, Alexandre Ramagem e outros ex-ministros de seu governo. A legislação aplicada abrange a Constituição e normas relacionadas à defesa da ordem democrática no Brasil.

Argumentos e precedentes

Durante a sustentação, o advogado de Garnier, Demóstenes Torres, ressaltou que não houve reunião onde o almirante teria oferecido suas tropas à disposição de Bolsonaro para um possível estado de sítio ou operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). “Não existiu essa reunião. Foi afirmado que foi dia 7 [de dezembro de 2022] e isso não existiu. Essa é a acusação principal”, afirmou.

“Essa é a acusação principal”
(“This is the main accusation.”)

— Demóstenes Torres, Advogado de Almir Garnier

A defesa também questionou a validade do acordo de delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, alegando inconsistências nas informações que ele havia apresentado.

Impactos e desdobramentos

O processo de julgamento, que se estenderá para mais sessões, poderá configurar um marco na jurisprudência brasileira, afetando a estabilidade política e a percepção pública sobre o sistema democrático. A PGR já pediu a condenação dos réus, e as penas poderão ultrapassar 30 anos de prisão. O desfecho deste caso poderá influenciar futuras discussões sobre integridade das eleições e a responsabilização de figuras públicas em contextos semelhantes.

“Nós temos que tolerar essas bobagens”
(“We must tolerate these nonsense.”)

— Demóstenes Torres, Advogado de Almir Garnier

O resultado deste julgamento poderá reforçar a necessidade de reformas no sistema eleitoral brasileiro e na maneira como as delações são consideradas em processos judiciais.

Fonte: (Agência Brasil – Justiça)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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