
São Paulo — InkDesign News — O impasse em torno de US$ 20 bilhões em verbas para iniciativas climáticas aprovadas pelo Congresso americano prossegue, após uma decisão judicial que favorece a EPA, que cancelou subsídios da era Biden destinados a ONGs.
Tecnologia renovável
A decisão da Agência de Proteção Ambiental (EPA), liderada pelo administrador Lee Zeldin, visa reorientar os recursos financeiros em direção a prioridades atuais. Com um foco em energia renovável, Zeldin argumentou que os subsídios não estavam alinhados com as diretrizes da EPA.
A EPA “não possui base legal — nem mesmo uma afirmação não frivolosa de qualquer base — para interferir no financiamento que, de acordo com as instruções do Congresso, já pertence aos Requerentes.”
(“has no lawful basis — nor even a nonfrivolous assertion of any basis — to interfere with funding that, pursuant to Congress’s instructions, already belongs to Plaintiffs.”)— Justiça Dissidente, Justiça Federal
Redução de CO₂
Os subsídios cancelados foram concedidos a diversas ONGs, como Climate United e Power Forward. Estas entidades tinham prometido investir em projetos que incluirão US$ 63 milhões para desenvolvimento solar em Oregon e Idaho, e outros US$ 31.8 milhões em Arkansas. Esse investimento visa gerar uma redução significativa nas emissões de CO₂, contribuindo para as metas de sustentabilidade dos Estados Unidos.
Casos de uso
A decisão da justiça evidencia um crescente foco na supervisão e gestão adequadas de recursos financeiros. O valor dos projetos planejados supera os US$ 930 milhões, e a suspensão desses fundos tem implicações diretas na capacidade das ONGs de cumprir seus compromissos financeiros com empreiteiros.
Zeldin declarou que “a fraude era uma de suas principais preocupações”, embora uma investigação longa não tenha encontrado “evidências concretas”.
(“claimed that fraud was one of his main concerns, though a lengthy investigation failed to turn up any meaningful evidence.”)— Lee Zeldin, Administrador, EPA
O impacto futuro da suspensão desses subsídios poderá refletir negativamente nas políticas de sustentabilidade. Se as organizações apelarem e forem bem-sucedidas, isso poderia reverter a situação e novamente impulsionar os investimentos em energia limpa e sustentabilidade.
Fonte: (TechCrunch – Climate / GreenTech)