
São Paulo — InkDesign News — A crescente adoção de inteligência artificial (IA) em ambientes corporativos está levando ao redesenho de estratégias de segurança. A integração de ferramentas como o Falcon Cloud Security da CrowdStrike nas infraestruturas de IA da NVIDIA marca uma mudança significativa nas abordagens de proteção contra riscos emergentes.
Tecnologia e abordagem
O modelo Falcon Cloud Security é integrado aos microserviços LLM NIM (NeMo Inference Microservice) da NVIDIA, proporcionando segurança em tempo real no ciclo de vida da IA. Essa estrutura focada permite que empresas realizem uma proteção contínua e automatizada desde o desenvolvimento até a execução, essencial em um cenário onde os ataques cibernéticos direcionados a modelos generativos aumentaram drasticamente.
A segurança não pode ser adicionada de forma superficial; deve ser intrínseca. Parte significativa da nossa estratégia sempre foi utilizar dados de segurança como elemento central da nossa infraestrutura.
(“Security can’t be bolted on; it has to be intrinsic. A significant part of our strategy has always been to leverage security data as a key element of our core infrastructure.”)— George Kurtz, CEO, CrowdStrike
Aplicação e desempenho
CrowdStrike relata que mais de 70% das empresas enfrentaram pelo menos uma violação de dados relacionada à IA no último ano. As ferramentas implementadas não apenas mitigam riscos, mas também permitem que as equipes de segurança identifiquem vulnerabilidades antes que os modelos sejam implantados. A proteção é realizada por meio de uma abordagem de aprendizado de máquina que analisa trilhões de eventos diariamente, permitindo respostas rápidas a ameaças complexas.
Estamos focados em proteger os modelos que as empresas estão desenvolvendo, especialmente aqueles ajustados com dados sensíveis ou proprietários.
(“We’re focused on securing the models enterprises are building themselves – especially those fine-tuned on sensitive or proprietary data.”)— Daniel Bernard, Chief Business Officer, CrowdStrike
Impacto e mercado
Os desafios de segurança atualmente enfrentados pelos Chief Information Security Officers (CISOs) são evidentes à medida que os modelos generativos ampliam as superfícies de ataque das empresas. O crescimento de 218% nas tentativas de ataques apoiados por Estados demonstra a urgência de uma abordagem de segurança mais robusta e integrada. A CrowdStrike, ao proporcionar soluções embutidas e automatizadas, redefine a segurança como um componente essencial da arquitetura operacional.
A transmissão de dados seguros pela infraestrutura da IA não apenas melhora a proteção contra ataques, mas também permite uma conformidade mais fácil com legislações emergentes, como a Lei da IA da UE.
Com a evolução da inteligência artificial se tornando um trunfo competitivo nas organizações, esta integração não é apenas necessária, mas representa uma mudança fundamental na forma como a segurança cibernética é abordada em um mundo onde a IA e a automação ganham cada vez mais espaço.
Fonte: (VentureBeat – AI)