
São Paulo — InkDesign News —
As startups estão enfrentando um cenário desafiador no que diz respeito à segurança cibernética, conforme discutido por Dmitri Alperovitch, cofundador da CrowdStrike, no podcast Equity da TechCrunch. O ambiente tecnológico atual levanta preocupações sobre como a automação pode criar novas oportunidades para vulnerabilidades exploradas por atacantes.
Vulnerabilidades Humanas
Alperovitch ressaltou que “um dos maiores pontos frágeis nas empresas é, na verdade, os humanos.”
“One of the biggest vulnerabilities in companies is actually humans,”
— Dmitri Alperovitch, Cofundador e ex-CTO, CrowdStrike
A citação sublinha a necessidade de um foco não apenas nas ferramentas, mas também na formação e conscientização dos colaboradores.
À medida que o mercado de inteligência artificial na China, estimado em US$ 50 bilhões, se torna menos acessível para fabricantes de chips americanos como a Nvidia, a integração entre tecnologia, segurança e geopolítica torna-se evidente. Alperovitch aponta para os riscos crescentes de ameaças cibernéticas oriundas tanto de grupos estatais quanto criminosos.
Inovação e Rivalidades Globais
Durante o episódio, Alperovitch também discute como os controles de exportação de IA e as rivalidades globais estão redesenhando o panorama da inovação. O impacto dessas dinâmicas na capacidade das startups de se estabelecerem e crescerem rapidamente é uma preocupação crescente.
Os investidores têm se concentrado em startups que integram segurança cibernética em seus fundamentos de projeto. Em sua visão, “os fundadores de startups em estágio inicial que são seguros por design estão perdendo a noção do que realmente importa na manutenção da segurança.”
“What early-stage secure-by-design startup founders are missing when it comes to maintaining security while building quickly, as well as crisis management.”
— Dmitri Alperovitch, Cofundador e ex-CTO, CrowdStrike
Perspectivas de Investimento
Os investidores atualmente estão buscando algo mais do que apenas uma ideia promissora. Eles analisam como as startups podem integrar soluções inovadoras de segurança cibernética em um ambiente em rápida evolução. Alperovitch aponta que a resistência a crises é essencial para aqueles que buscam investimento em tempos de instabilidade.
Próximos Passos
Com as crescentes ameaças cibernéticas e a competição internacional acirrada, o futuro das startups de segurança cibernética dependerá de sua capacidade de se adaptar a um mundo em constante transformação. Alperovitch acredita que estamos vivendo em um “mundo à beira do abismo”, sugerindo que as direções estratégicas futuras incluirão grandes mudanças na forma como as empresas abordam a segurança.
Para mais informações, escute o episódio completo do podcast Equity, que traz insights significativos sobre a interseção entre tecnologia, segurança e investigações geopolíticas.
Fonte: (TechCrunch )