
Rio de Janeiro — InkDesign News — A covid-19 foi identificada como a principal causa de hospitalização de idosos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nas últimas semanas, segundo dados do boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A análise, referente ao período de 24 a 30 de agosto, revela um crescimento alarmante de notificações, destacando a necessidade de vigilância contínua.
Contexto e objetivos
A SRAG, que abrange complicações resultantes de infecções por vírus, como covid-19, influenza e o vírus sincicial respiratório (VSR), tem sido uma preocupação crescente, especialmente entre populações vulneráveis, como idosos e crianças pequenas. O objetivo do estudo da Fiocruz é monitorar a incidência e os impactos da SRAG, visando informar estratégias de saúde pública e vacinação, especialmente para grupos de risco.
Metodologia e resultados
O boletim InfoGripe é resultado de um estudo epidemiológico em larga escala, utilizando dados coletados em hospitais e unidades de saúde. Entre os achados, destaca-se o aumento de casos de SRAG entre crianças pequenas no Amazonas, atribuído ao VSR. “Idosos e imunocomprometidos devem receber doses de reforço a cada 6 meses, para garantir a proteção contra o vírus. Já os demais grupos de risco, como pessoas com comorbidades, precisam tomar a dose de reforço uma vez ao ano,” orientou a pesquisadora Tatiana Portella.
“Idosos e imunocomprometidos devem receber doses de reforço a cada 6 meses, para garantir a proteção contra o vírus. Já os demais grupos de risco, como pessoas com comorbidades, precisam tomar a dose de reforço uma vez ao ano.”
(“Idosos e imunocomprometidos devem receber doses de reforço a cada 6 meses, para garantir a proteção contra o vírus. Já os demais grupos de risco, como pessoas com comorbidades, precisam tomar a dose de reforço uma vez ao ano.”)— Tatiana Portella, Pesquisadora, Fiocruz
Os dados nacionais indicam que, em 2025, foram registradas 10.051 mortes por SRAG, com 21,2% dos óbitos atribuídos à covid-19. Essa estatística reforça a importância das medidas de vacinação e prevenção, que ainda são cruciais em um cenário de variantes emergentes do vírus.
Implicações para a saúde pública
Essa situação ressalta a necessidade de atualização das vacinas na população de risco, que inclui idosos e pessoas com comorbidades. A análise sugere que a atividade do Sars-CoV-2 em muitos estados deve servir como um alerta secundário para a população, promovendo a conscientização sobre a importância da vacinação. As autoridades de saúde estão em alerta para implementar estratégias que garantam a disponibilidade de vacinas e informações claras sobre a necessidade de reforços.
A recente atividade do Sars-CoV-2 em muitos estados é um alerta para que a população de risco verifique se a vacinação está atualizada.
(“A recente atividade do Sars-CoV-2 em muitos estados é um alerta para que a população de risco verifique se a vacinação está atualizada.”)— Tatiana Portella, Pesquisadora, Fiocruz
A continuidade da vigilância epidemiológica e ações proativas, como campanhas de conscientização e vacinação, serão fundamentais para mitigar o impacto da SRAG e proteger as populações mais vulneráveis.
Fonte: (Agência Brasil – Saúde)