
São Paulo — InkDesign News — O presidente do Corinthians, Augusto Melo, foi indiciado pela Polícia Civil nesta quinta-feira, 22 de junho de 2023. Melo e ex-dirigentes do clube são acusados de associação criminosa, furto qualificado e lavagem de dinheiro em meio a investigações sobre repasses suspeitos no contrato de patrocínio com a empresa VaideBet.
Desenvolvimento do jogo
A situação se agrava às vésperas da votação de impeachment de Melo, programada para 26 de maio. O Conselho Deliberativo do Corinthians se reunirá para decidir se o presidente permanece no cargo, um processo que já havia sido admitido em janeiro após uma votação apertada. A gravidade das acusações, que incluem indícios de “laranja”, encoraja uma análise criteriosa da situação pelo conselho.
Destaques e estatísticas
O contrato de patrocínio de três anos, anunciado em 7 de janeiro de 2024, inicialmente gerou otimismo entre torcedores, mas rapidamente resultou em controvérsias. A rescindência do acordo pela VaideBet, em 7 de junho, seguido de uma notificação extrajudicial, evidenciou tensões profundas. “As acusações violavam uma cláusula anticorrupção presente no contrato”, assinalou a empresa, refletindo a complexidade das interações contratuais.
Repercussão e próximos passos
Com o inquérito sob a responsabilidade do delegado Tiago Fernando Correia, detalhes revelam que o intermediário Alex Cassundé teria iniciado repasses logo após sua visita ao clube. “Os repasses são objeto da investigação no inquérito e não podemos dar mais detalhes além do que já é de conhecimento”, disse a defesa de Cassundé. A narrativa se complica ainda mais ao incluir a figura de Edna Oliveira dos Santos, que negou qualquer envolvimento nos atos suspeitos.
O impacto dessas descobertas é palpável entre os torcedores e no futuro do clube. Tornar-se uma maratona de acusações e defesas, este caso não apenas pode determinar o destino de Melo, mas também afeta a estrutura gerencial do Corinthians e suas relações com patrocinadores.
Fonte: (CNN Brasil – Esportes)