
São Paulo — InkDesign News — A ex-ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, proferiu considerações sobre as dinâmicas comerciais regionais e a transição energética durante o Fórum Mundial de Economia Circular, realizado no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. O evento trouxe à tona questões pertinentes à sustentabilidade e às fontes de energia no contexto econômico atual.
Panorama econômico
No cenário global contemporâneo, a transição energética é uma das principais preocupações em meio às discussões sobre a mudança climática. Segundo Teixeira, as sociedades têm adotado uma abordagem incremental, onde novas fontes de energia são acrescentadas à matriz existente, em vez de proceder a um verdadeiro processo de substituição. Isso levanta questões sobre a viabilidade de proibições de combustíveis fósseis, como carvão e diesel, que tendem a ser evitadas pelos países em fóruns internacionais.
Indicadores e análises
Os índices de circularidade global atualmente estão em níveis críticos, com um relatório da Circle Economy apontando uma queda para 6,9%. Essa nova realidade destaca a urgência das políticas de sustentabilidade e a necessidade de engajamento por parte da indústria para fomentar uma economia circular eficaz. A dependência de fontes de energia tradicionais e os altos juros praticados no Brasil também são considerados barreiras significativas para essa transição.
Impactos e previsões
“Todas as soluções climáticas são mais caras. A decisão estratégica do mundo de eletrificar e descarbonizar vai exigir uma visão de convergência entre três eras: a era climática, a era da natureza e a era digital tecnológica”
(“All climate solutions are more expensive. The world’s strategic decision to electrify and decarbonize will require a vision of convergence between three eras: the climate era, the nature era, and the technological digital era.”)— Izabella Teixeira, Ex-ministra do Meio Ambiente
O impacto dessas mudanças é perceptível na indústria, onde os custos associados à eletrificação e descarbonização exigem adaptação rápida às novas demandas do mercado. Especialistas preveem que a discussão durante a COP30, programada para ocorrer no Brasil, será um reflexo das dificuldades em avançar para fontes menos poluentes e poderá desencadear novos debates sobre políticas energéticas globais.
À medida que os desafios se acumulam, o engajamento conjunto entre governo e setores empresariais se torna fundamental para o desenvolvimento de soluções inovadoras que equilibrem crescimento econômico e sustentabilidade.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)