
São Paulo — InkDesign News — A corrida pela conquista da Lua entre Estados Unidos e China se intensifica, com a NASA planejando lançar sua missão Artemis 2 em 2024, enquanto a China se prepara para realizar sua primeira missão tripulada até 2030.
Detalhes da missão
A NASA pretende executar a missão Artemis 2, em que os astronautas orbitarão a Lua antes de retornar à Terra, no início de 2024. A missão Artemis 3, com um pouso tripulado, está agendada para 2027. Por sua vez, a China almeja realizar a sua primeira missão tripulada à Lua até 2030, tendo anunciado avanços significativos em seus foguetes, como o Long March 10 e o Lanyue lunar lander.
Tecnologia e objetivos
A missão Artemis 3 utilizará o foguete SpaceX Starship como módulo de pouso lunar. Da mesma forma, a China está desenvolvendo tecnologias essenciais para o pouso na Lua, com ênfase na exploração e utilização de recursos lunares, como a água em estado sólido, que pode ser convertida em oxigênio e hidrogênio para combustível. Segundo a afirmação de Mike Gold:
“Se a China pousar na Lua, no dia seguinte, veremos enormes benefícios para eles politicamente, onde nossos olhos se voltarão para eles, não apenas em termos de exploração espacial, mas também em acordos de segurança nacional e comércio.”
(“Let me put you this way: China lands on the moon. The next day, we see tremendous benefits [for them] politically, where our eyes turn to them, not only for space exploration, but for national security agreements, for trade agreements.”)— Mike Gold, Presidente da Redwire
Próximos passos
O progresso da Artemis e dos programas lunares da China serão observados com grande atenção. A NASA busca não apenas retornar à Lua, mas estabelecer uma presença sustentável, enquanto a China também planeja missões robóticas específicas, como Chang’e 7 e Chang’e 8, com foco no exame de locais nas proximidades do polo sul lunar.
“O país que pousar na Lua primeiro moldará as regras de engajamento no espaço nas próximas décadas.”
(“The country that lands on the moon first will shape the rules of engagement in space for decades to come.”)— Allen Cutler, Presidente e CEO da Coalition for Deep Space Exploration
O impacto dessa corrida lunar pode redefinir a dinâmica geopolítica global e a exploração espacial, afetando a segurança e a inovação de forma significativa.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)