
Shandong, China — InkDesign News — A empresa chinesa Galactic Energy lançou seu foguete de propelente sólido Ceres-1 nesta manhã (19 de maio) a partir de uma plataforma marítima, colocando quatro satélites em órbita.
Detalhes da missão
A missão foi coordenada pelo Centro de Lançamento de Satélites de Taiyuan, com decolagem ocorrendo às 3h38 EDT (0738 GMT; 15h38 horário local de Pequim). Este lançamento marcou a quinta vez que o Ceres-1 foi lançado de uma plataforma marítima. Os quatro satélites Tianqi foram inseridos na órbita baixa da Terra (LEO) e se unem a uma constelação de satélites voltados para a conectividade de dados da Internet das Coisas (IoT), operada pela Guodian Gaoke.
Tecnologia e objetivos
O Ceres-1 é um veículo de lançamento de quatro estágios, com 20 metros de altura, que utiliza um motor de foguete sólido em cada um de seus três primeiros estágios e um motor líquido de hidrazina no quarto estágio. “Apesar de o lançamento de hoje ser o quinto do Ceres-1 no mar, foi o 20º voo do foguete, com apenas uma missão não bem-sucedida.”
(“While today’s launch was the Ceres-1’s fifth liftoff at sea, it was the rocket’s 20th flight overall. All but one have been successful.”)
Próximos passos
Com o lançamento de hoje, a Guodian Gaoke totaliza 41 satélites Tianqi lançados para a LEO, completando os planos iniciais para sua constelação. “A rede Tianqi é projetada para fornecer transmissão de dados global para dispositivos inteligentes conectados à internet, tanto para usuários governamentais quanto privados.”
(“The Tianqi network is designed to provide global data transmission for internet-connected smart devices, for both government and private users.”) Além do Ceres-1, a Galactic Energy está desenvolvendo um veículo de lançamento a propelente líquido, chamado Pallas-1, que deve realizar seu primeiro voo ainda este ano.
O avanço das capacidades da Galactic Energy destaca seu papel crescente na indústria espacial comercial da China, apresentando um forte potencial para facilitar novas inovações tecnológicas e colaborações no setor espacial global. A continuidade de seus projetos poderá contribuir significativamente tanto para a conectividade terrestre quanto para a exploração espacial.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)