São Paulo — InkDesign News — O Chile e o Uruguai decidiram suspender, temporariamente, as importações de frango do Brasil após a confirmação do primeiro caso de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em uma criação comercial de aves no país. A decisão se alinha a protocolos sanitários internacionais, levando em conta a segurança alimentar e a saúde pública.
Panorama econômico
O cenário global enfrenta desafios significativos, com a inflação persistente e as políticas monetárias variando entre países. A recente suspensão das importações de frango do Brasil por países como Chile e Uruguai reflete não apenas preocupações sanitárias, mas também o impacto das decisões de política fiscal em cadeias de suprimento e comércio exterior. A gripe aviária já havia resultado em medidas similares por Argentina, China e União Europeia, ressaltando a fragilidade do comércio internacional de produtos avícolas neste contexto.
Indicadores e análises
As exportações de carne de aves do Brasil para os cinco mercados suspensos totalizaram mais de US$ 190 milhões em abril. O Ministério da Agricultura e Pecuário (MAPA) iniciou ações de contenção para controlar a disseminação da IAAP. “Estamos realizando a comunicação oficial aos entes das cadeias produtivas envolvidas”
(“We are officially communicating with the stakeholders involved”), afirmou o Ministério. O impacto no PIB do setor pode ser significativo, considerando que o Brasil é um dos maiores exportadores de frango do mundo. As expectativas de recuperação dessas exportações dependem da rápida erradicação do foco da doença.
Impactos e previsões
A suspensão afetará a indústria avícola e poderá levar ao aumento de preços para o consumidor se a oferta diminuir repentinamente. Especialistas alertam que, embora a gripe aviária possa ser controlada, a percepção negativa do consumidor pode impactar as vendas. “A doença não é transmitida a humanos pelo consumo de carne de aves nem de ovos”, ressaltou o MAPA, garantindo que não há restrições ao consumo. Contudo, a trajetória futura das exportações dependerá da recuperação do mercado e das garantias de segurança alimentar. “Não há suspensão de exportações ‘generalizadas’ de frango”, declarou o ministério, dando sinais de confiança na recuperação do setor — Nome, Cargo, Instituição.
Nos próximos meses, será crucial monitorar a evolução do cenário sanitário e as respostas do mercado às restrições impostas. As autoridades e os produtores precisam atuar rapidamente para mitigar os danos e restaurar a confiança dos parceiros comerciais.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)
