Capital One desenvolve AI para impulsionar vendas de automóveis

São Paulo — InkDesign News — A inteligência artificial (IA) tem sido uma força transformadora na indústria financeira, e a Capital One está à frente, integrando agentes inteligentes em suas operações. Recentemente, a empresa implementou um sistema que utiliza modelos de aprendizado de máquina e deep learning para criar uma experiência de atendimento ao cliente semelhante à interação humana.
Tecnologia e abordagem
Capital One projetou um sistema de agentes que imita o comportamento de agentes humanos, considerando a forma como estes solicitam informações dos clientes para resolver problemas. Segundo Milind Naphade, SVP de Tecnologia e Chefe de Fundações de IA na Capital One, a criação destas plataformas começou 15 meses atrás, “antes de ‘agente’ se tornar uma palavra da moda” (“before agentic became a buzzword”).
O desenvolvimento envolve o treinamento de um agente avaliador, que monitora a conformidade com as políticas da empresa. Este sistema se comporta como “uma equipe de especialistas onde cada um tem uma especialização diferente” (“a team of experts where each of them has a different expertise and comes together to solve a problem”) e pode interromper processos ao detectar irregularidades.
Aplicação e desempenho
Os agentes foram inicialmente aplicados aos negócios automotivos da Capital One, permitindo que concessionárias ajudem clientes a encontrar carros e empréstimos adequados. Segundo Naphade, os clientes relataram uma melhoria de 55% em métricas como engajamento e geração de leads qualificados. O sistema está disponível 24 horas por dia, permitindo suporte contínuo, mesmo em horários não convencionais.
Além disso, a Capital One está explorando a possibilidade de aplicar esse modelo ao setor de viagens, onde o teste interno é essencial antes da implementação ampla.
Impacto e mercado
A adoção de agentes inteligentes está em alta no setor financeiro, com outras instituições, como o BNY, já implementando soluções similares. Naphade destacou que um dos principais desafios é a ausência de precedentes, já que não há modelos anteriores para referência.
A empresa investiu em métodos como a destilação de modelos, buscando arquiteturas mais eficientes e reduzindo custos. O "agente de entendimento" se destaca como o mais caro, dada a sua complexidade para resolver ambiguidades durante as interações com os clientes.
O futuro aponta para uma escalabilidade crescente dos agentes de IA na Capital One, potencializando ainda mais suas operações e serviços a clientes.
Fontes: (VentureBeat – AI)