
Nova Iorque — InkDesign News — Christine Hunsicker, fundadora da startup de moda CaaStle, se entregou às autoridades na última sexta-feira para enfrentar acusações de fraude. A situação traz à tona questões críticas sobre fundraising e a integridade dos processos na captação de recursos.
Tamanho da rodada
Hunsicker, que deixou a posição de CEO da CaaStle após alegações de que teria enganado investidores sobre o desempenho financeiro da empresa, levantou mais de $500 milhões em financiamento antes de a companhia solicitar falência em junho. O Indictment desvelado pelo U.S. Attorney for the Southern District of New York apresenta Hunsicker enfrentando acusações de wire fraud, securities fraud, money laundering, aggravated identity theft e lying to financial institutions.
“Ela é acusada de defraudar seus investidores em mais de $300 milhões.”
— U.S. Attorney, Southern District of New York
Valuation
A CaaStle levantou substanciais rodadas de investimento, mas seu valuation sofreu com as alegações de má gestão financeira. Na prática, a queda no valor da empresa tem ressaltado a importância da diligência prévia e da transparência nas startups de tecnologia e moda, que frequentemente dependem de rounds intensivos de capital.
Investidores
Entre os investidores da CaaStle estão fundos de venture capital que aportaram quantias significativas, porém, agora enfrentam incertezas sobre seus retornos. De acordo com fontes, dois antigos colaboradores da empresa expressaram que não estavam surpresos com os problemas financeiros, dada a falta de clareza sobre a saúde financeira da CaaStle.
“Executivos eram discretos sobre a saúde financeira da empresa.”
— Ex-empregado da CaaStle
Os próximos passos para a CaaStle e Hunsicker ainda são incertos, uma vez que os processos judiciais em curso e a nova estrutura organizacional da empresa poderão impactar sua capacidade de recuperação. A situação levanta um debate mais amplo sobre como startups em crescimento estão gerindo suas captações e a responsabilidade de manter a ética na relação com investidores e stakeholders.
Fonte: (TechCrunch – Venture & Fundraising)