
Pequim — InkDesign News — Durante visita oficial à China, o governo brasileiro firmou acordos bilaterais, autorizando a exportação de cinco novos produtos ao país asiático, em um passo significativo nas relações comerciais bilaterais.
Panorama econômico
O cenário econômico global tem mostrado desafios, com inflação elevada e oscilações nas taxas de juros que afetam múltiplos mercados. A decisão do governo brasileiro de abrir novos mercados na China reflete a busca por diversificação nas exportações e o fortalecimento das relações comerciais em um ambiente internacional adverso.
Indicadores e análises
Dados da aduana chinesa, compartilhados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), revelam que a China importou em 2024, aproximadamente:
- US$ 155 milhões em miúdos de frango;
- US$ 50 milhões em carne de peru;
- US$ 1,4 milhão em carne de pato;
- US$ 66 milhões em DDG e DDGS;
- US$ 18 milhões em farelo de amendoim.
A abertura de mercado envolve a superação de barreiras comerciais, como requisitos sanitários, e a negociação de acordos bilaterais. O potencial comercial estimado para os novos mercados na China chega a US$ 20 bilhões.
Impactos e previsões
“A relação entre Brasil e China nunca foi tão necessária”, diz Lula.
(“Relação entre Brasil e China nunca foi tão necessária”, diz Lula)— Luiz Inácio Lula da Silva, Presidente do Brasil
Os efeitos dessa abertura serão sentidos não apenas na indústria agrícola, mas também no consumidor, que poderá ver uma diversificação na oferta de produtos. Além disso, especialistas acreditam que essa movimentação pode incentivar outras nações a revisar suas políticas comerciais.
Com a assinatura de protocolos que permitem a exportação de produtos como carne de pato e peru, o Brasil vislumbra um futuro promissor nas relações comerciais com a China. O desenrolar dessa relação e suas implicações no mercado devem ser acompanhados de perto pelos analistas.
fonte: (CNN Brasil – Economia)