
Rio de Janeiro — InkDesign News —
Em junho de 2025, o Rio de Janeiro será palco da Bienal do Livro, um evento crucial para fomentar a cultura literária e a educação, reunindo mais de 600 mil visitantes no Riocentro entre os dias 13 e 22.
Contexto educacional
Nos últimos anos, a literatura e a promoção da leitura no Brasil têm enfrentado desafios significativos, incluindo uma infraestrutura inadequada nas escolas e a desigualdade no acesso aos livros. O título de Capital Mundial do Livro, conferido pela Unesco, ressalta a importância de iniciativas que estimulem o hábito da leitura entre crianças e jovens em um país com altas taxas de analfabetismo. A Bienal do Livro do Rio de Janeiro se posiciona como um espaço estratégico para a reflexão e divulgação da literatura, envolvendo autores, educadores e o público em geral.
Políticas e iniciativas
A Bienal deste ano apresenta uma proposta imersiva, denominada Book Park, com experiências interativas que visam engajar as novas gerações na literatura. O evento contará com “a Biblioteca Fantástica”, que transformará a leitura em uma aventura lúdica. Segundo os organizadores, “livros viram túneis, páginas voam, personagens interagem” criando um espaço dinâmico e envolvente para os pequenos.
“O evento apostará em uma experiência mais imersiva, chamada pelos organizadores de Book Park”
(“O evento aposta em uma experiência mais imersiva, chamada pelos organizadores de Book Park.”)— Organizador, Bienal do Livro
Entre as iniciativas de promoção à leitura estão a Praça Além da Página Shell e o Café Literário Pólen, que incluirão palestras e interações com autores renomados. Com a presença confirmada de escritores nacionais e internacionais, a Bienal buscará conectar diferentes vozes literárias.
Desafios e perspectivas
Apesar do potencial de engajamento, a Bienal enfrenta desafios relacionados à desigualdade no acesso à educação de qualidade. A necessidade de equipar escolas e bibliotecas é urgente para garantir que as inovações propostas tenham um impacto significativo. A presença de autores que falam sobre representatividade, como Raphael Montes e Vitor Martins, também reflete uma tentativa de incluir vozes diversas no cenário literário brasileiro.
“O Café Literário, um espaço intimista, terá 31 painéis e mais de 60 horas de conteúdo”
(“Está mantendo o Café Literário Pólen, espaço intimista que completa 25 anos e terá 31 painéis e mais de 60 horas de conteúdo.”)— Organizador, Café Literário Pólen
A Bienal do Livro promete ser um importante catalisador para o debate sobre literatura e educação no Brasil, destacando a necessidade de investimentos em projetos que promovam o acesso à leitura e ao conhecimento. Espera-se que o evento não apenas celebre a literatura, mas também proporcione reflexões que resultem em novas políticas educativas.
Fonte: Agência Brasil – Educação