
São Paulo — InkDesign News — A Baidu, gigante da tecnologia chinesa, planeja iniciar testes de seu serviço de carros sem motorista, Apollo Go, na Europa até o final deste ano, com a primeira etapa sendo a Suíça.
Panorama econômico
O movimento da Baidu ocorre em um cenário global marcado por crescente interesse em tecnologia automotiva autônoma e a evolução das regulamentações de mobilidade urbana. Enquanto países na Europa buscam impulsionar a inovação e a melhoria no transporte público, a Suíça emerge como um local propício para esses testes. A empresa planeja estabelecer uma entidade local e já está negociando com a PostAuto, um provedor de serviços de transporte suíço.
Indicadores e análises
Atualmente, a frota de veículos do Apollo Go opera em mais de 400 veículos na cidade de Wuhan. Com o foco na expansão internacional, as operações na Suíça e na Turquia indicam um investimento significativo no setor de mobilidade urbana. “A Swiss Post, com sua unidade de Serviços de Mobilidade, também está pensando no futuro da nossa mobilidade e nas novas exigências dos clientes” (
“The Swiss Post, with its Mobility Services unit, is also thinking about the future of our mobility and the new demands of customers”
— Swiss Post, Comunicados
).
Impactos e previsões
A entrada da Baidu na Europa pode forçar outras empresas de mobilidade a acelerar seus próprios projetos de inovação. Especialistas acreditam que o sucesso do Apollo Go poderá influenciar politicas públicas e a aceitação dos veículos autônomos entre os consumidores. Além disso, há incertezas quanto à regulamentação local, que pode impactar o crescimento do mercado de veículos autônomos e as expectativas de usuários. A mudança para esse modelo de transporte continua sendo uma temática central nos debates sobre infraestrutura e demanda de serviços públicos.
O próximo período será crucial para verificar como a Baidu poderá integrar suas tecnologias no mercado suíço e qual será a resposta regulatória e do consumidor a esses novos serviços de mobilidade.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)