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Ciência & Exploração

Astrônomos detectam descoberta de pulsar em radiação rápida

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São Paulo — InkDesign News — Pesquisadores descobriram o FRB 20250316A, conhecido como RBFLOAT (Flash Radio Mais Brilhante de Todos os Tempos), que ocorreu nas regiões externas da galáxia espiral NGC 4141, a aproximadamente 130 milhões de anos-luz da Terra.

Contexto da descoberta

Os flashes de rádio rápidos (FRBs) são explosões breves e intensas de ondas de rádio que se originam, principalmente, de distâncias extragalácticas. O primeiro FRB foi identificado em 2007, embora tenha sido observado originalmente em dados arquivados de 2001.

Esses eventos duram milissegundos e emitem a mesma quantidade de energia que o Sol em 10.000 anos, apresentando um padrão característico de dispersão semelhante ao dos pulsares.

Métodos e resultados

O FRB 20250316A foi descoberto em 16 de março de 2025, utilizando o array CHIME Outriggers, um radiotelescópio no Canadá que foi atualizado recentemente para permitir a detecção precisa de FRBs. “Com o CHIME Outriggers, finalmente estamos capturando esses sinais cósmicos efêmeros em ato — reduzindo suas localizações não apenas para galáxias individuais, mas até para ambientes estelares específicos”, destaca Dr. Amanda Cook, pesquisadora da Universidade McGill.

Após a detecção, a equipe usou o Telescópio Espacial James Webb para analisar o local do FRB. O resultado foi a identificação de uma fonte infravermelha, denominada NIR-1, que pode ser uma estrela gigante vermelha ou uma estrela massiva de meia-idade.

“Esta foi uma oportunidade única de usar o poderoso olho infravermelho do Webb pela primeira vez em um FRB.”
(“This was a unique opportunity to quickly turn Webb’s powerful infrared eye on the location of an FRB for the first time.”)

— Dr. Peter Blanchard, Astrônomo, Harvard & Smithsonian

Implicações e próximos passos

A identificação de NIR-1, uma estrela que pode ter um companheiro invisível, como uma estrela de nêutrons, sugere que a transferência de massa pode ter desencadeado o FRB. O ambiente estelar próximo também revelou um pequeno aglomerado de estrelas massivas jovens, o que possibilita novas linhas de pesquisa.

As análises indicam que a estrela ou o magnetar resultante de uma explosão anterior pode ser o responsável pela emissão do FRB. “Isolar estrelas individuais ao redor de um FRB é um grande avanço em relação às buscas anteriores”, afirma o Professor Edo Berger.

Observações adicionais serão propostas para o Webb com o intuito de monitorar mudanças no sinal infravermelho detectado. Isso poderá ajudar a elucidar ainda mais o fenômeno dos FRBs, que permanece um enigma no campo da astrofísica.

O impacto prático desse estudo pode resultar em avanços significativos na compreensão sobre a origem dos FRBs e futuras possíveis aplicações em tecnologias de detecção de fenômenos astronômicos.

Fonte: (sci.news– Ciência & Descobertas)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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