São Paulo — InkDesign News — O Apple Vision Pro, lançado no ano passado, marca um avanço significativo no campo da tecnologia de realidade aumentada e virtual, trazendo um novo nível de imersão para usuários ávidos por inovações tech.
Contexto e lançamento
O Apple Vision Pro introduz um novo paradigma no uso de dispositivos de realidade aumentada em comparação com modelos anteriores, como o Quest 3 e Quest 3S, que custam apenas uma fração do preço, mas não alcançam a mesma experiência visual e responsividade. Em WWDC 2025, a Apple apresentou o visionOS 26, com diversas funcionalidades inovadoras, incluindo avatares 3D conhecidos como “spatial Personas” e um novo recurso de navegação na web que transforma imagens 2D em 3D.
Design e especificações
O Vision Pro utiliza uma tecnologia avançada de renderização volumétrica e aprendizado de máquina, o que permite um nível de detalhe sem precedentes nas Personas, que agora apresentam expressividade e nitidez notáveis. O processo de captura ainda envolve o uso das câmeras do dispositivo para escanear o rosto do usuário, mas o resultado final é infinitamente mais realista do que em versões anteriores. Como exemplificado durante a demonstração, a nova Persona é capaz de refletir movimentos faciais de maneira muito mais natural e precisa em comparação com representações anteriores que lembravam personagens de videogame de gerações passadas.
A captura de Personas foi significativamente aprimorada, oferecendo um perfil lateral completo e características realistas.
(“Taking advantage of industry-leading volumetric rendering and machine learning technology, the all-new Personas now have striking expressivity and sharpness, offering a full side profile view, and remarkably accurate hair, lashes, and complexion.”)— Apple, Press Release
Repercussão e aplicações
A recepção do Vision Pro tem sido mista; enquanto muitos reconhecem sua capacidade tecnológica, o preço elevado de US$ 3.500 ainda gera hesitação. As reações das comunidades tech têm girado em torno da acessibilidade e da necessidade de mais conteúdos imersivos que justifiquem esse investimento considerável. A navegação espacial no Safari, que transforma fotos 2D em experiências 3D complexas, foi particularmente elogiada, destacando a sofisticação do dispositivo. De acordo com alguns testers, a experiência de realidade aumentada propicia uma sensação de presença e realismo que se destaca, embora a experiência de utilizá-lo esteja longe de ser acessível ao público em geral.
“Você precisa ter bolsos profundos para desfrutar do visionOS 26.”
(“You need to have deep pockets in order to enjoy visionOS 26.”)— Raymond Wong, Editor de Tecnologia, Gizmodo
Enquanto a Apple continua a desenvolver o Vision Pro e suas capacidades, há expectativas de que produtos mais acessíveis possam surgir, permitindo que uma base mais ampla de usuários experimente essa tecnologia de ponta. A evolução das experiências imersivas está apenas começando, e as implicações futuras para o consumo de conteúdo digital são empolgantes.
Fonte: (Gizmodo – Cultura Tech & Geek)
