
São Paulo — InkDesign News — O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Carlos Baigorri, anunciou que a consulta pública sobre as faixas de 6G será realizada em agosto de 2023, com edital do leilão agendado para outubro de 2026. O evento marca um avanço significativo na infraestrutura de telecomunicações brasileira.
Panorama econômico
O cenário global de telecomunicações enfrenta desafios como a inflação elevada e o aumento das taxas de juros, que impactam tanto os investimentos quanto as operações das empresas do setor. No Brasil, a adoção do 6G representa um potencial crescimento na competitividade, alinhando o país às tendências tecnológicas mundiais, principalmente após o recente leilão de 5G, que arrecadou mais de R$ 47 bilhões.
Indicadores e análises
De acordo com Vinicius Caram, conselheiro substituto da Anatel, a expectativa é de que o leilão do 6G alcance cerca de R$ 50 bilhões em investimentos. “Em termos de valor, isso é uma avaliação preliminar do Vinícius [Caram]. Isso só será definido após a consulta pública, discussão com Tribunal [de Contas da União], definição das metas”, disse Baigorri.
(“In terms of value, this is a preliminary assessment by Vinícius [Caram]. This will only be defined after the public consultation, discussions with the Court of Accounts, and goal-setting.”)— Carlos Baigorri, Presidente, Anatel
Impactos e previsões
A introdução do 6G espera trazer melhorias significativas em termos de velocidade e latência na transmissão de dados, impactando positivamente tanto na indústria quanto no consumidor final. Especialistas preveem que a nova tecnologia poderá transformar setores como saúde, educação e entretenimento, promovendo inovações e melhor conectividade. O leilão do 5G, que ocorreu menos de 40 dias após a publicação do edital, serve como referência para a agilidade desse novo processo.
À medida que a consulta pública se aproxima, a expectativa é de que mais detalhes sejam discutidos, proporcionando maior clareza sobre os benefícios e desafios que o 6G trará ao Brasil e sua capacidade de acompanhar a evolução tecnológica global.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)