Cabo Canaveral — InkDesign News — A Amazon está se preparando para a segunda missão de sua constelação de satélites para internet, denominada Projeto Kuiper, programada para ser lançada em 13 de junho, às 14h29 EDT (18h29 GMT), a partir do Cabo Canaveral, na Flórida.
Detalhes da missão
O lançamento, nomeado Kuiper 2, envolverá um total de 27 satélites, ampliando a constelação atual da Amazon para 54 unidades. A United Launch Alliance (ULA) realizará o lançamento utilizando um foguete Atlas V a partir do Complexo de Lançamento 41. Esta missão visa colocar os satélites em órbita baixa da Terra (LEO), onde eles irão se posicionar e integrar a crescente rede, destinada a fornecer internet de alta velocidade aos usuários dentro da área de cobertura.
Tecnologia e objetivos
Os satélites do Projeto Kuiper foram projetados com tecnologia que minimiza o risco de detritos orbitais. A Amazon está colaborando com astrônomos para reduzir a visibilidade dos satélites, buscando minimizar a interferência nas atividades de pesquisa astronômica. Segundo a empresa, a архитектura de internet do projeto combina a constelação em LEO com uma rede global de estações terrestres, sustentada pela infraestrutura da Amazon Web Services. “A missão é vista como um novo começo”, disse a ULA em um comunicado.
“A missão é vista como um novo começo”
(“A mission is seen as a new beginning.”)— ULA, Agência de Lançamento
Próximos passos
Após o lançamento do Kuiper 2, a Amazon planeja uma série de 83 lançamentos para expandir ainda mais a constelação. Embora os primeiros lançamentos estejam sendo feitos com o Atlas V, a empresa intenciona utilizar também o novo foguete Vulcan Centaur, o Ariane 6 da Arianespace e o New Glenn da Blue Origin. O sistema deverá conectar mais de 3.200 satélites conforme o plano se concretiza.
“Estamos comprometidos com a sustentabilidade e a minimização da visibilidade dos satélites”
(“We are committed to sustainability and minimizing satellite visibility.”)— Representante da Amazon, Projeto Kuiper
O Projeto Kuiper, apesar de caber significativamente em comparação à constelação Starlink da SpaceX, que já opera com mais de 7.600 satélites, pode ainda oferecer serviço competitivo, dado seu modelo arquitetural inovador. Este desenvolvimento representa um avanço significativo na exploração do espaço e no acesso à internet global, contribuindo para a conectividade em regiões pouco atendidas.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)
