
São Paulo — InkDesign News — A discussão sobre o impacto da inteligência artificial na sociedade contemporânea ganha novos contornos, especialmente quando proferida por figuras proeminentes do setor, como Mo Gawdat, ex-diretor de negócios da Alphabet, antiga Google X.
Contexto e lançamento
Recentemente, Gawdat compartilhou sua visão sobre a crescente influência da IA, que ele acredita conduzirá a um distopía nas próximas décadas. Em uma entrevista no podcast “Diary of a CEO”, Gawdat expressou sua crescente preocupação com a rapidez do avanço das tecnologias de IA, que, segundo ele, já começam a moldar negativamente os valores fundamentais da humanidade.
Design e especificações
Embora a inteligência artificial tenha sido desenvolvida com a intenção de aumentar a eficiência e facilitar a vida dos trabalhadores, Gawdat argumenta que a realidade é bem diferente. O impacto da IA no mercado de trabalho mostra uma tendência de demissões em massa e uma desaceleração nas contratações, em uma busca desenfreada por lucros. Gawdat afirmou:
“Não há absolutamente nada de errado com a IA. Há muito errado com o conjunto de valores da humanidade na era da ascensão das máquinas.”
(“There is absolutely nothing wrong with AI. There is a lot wrong with the value set of humanity at the age of the rise of the machines.”)— Mo Gawdat, Ex-Diretor de Negócios, Alphabet
Repercussão e aplicações
A ascensão da IA também vem acompanhada de um aumento em práticas antiéticas. Gawdat aponta que a tecnologia pode amplificar as “malvadezas que o homem pode fazer”, como evidenciado pelo aumento em fraudes alimentadas por IA e sua integração em contextos de guerra. A intervenção da IA em práticas de vigilância pública, como demonstrado em regimes autoritários, também levanta preocupações quanto à privacidade. Ele alerta:
“A maior preocupação é a concentração de poder.”
(“The bigger concern is the concentration of power.”)— Mo Gawdat, Ex-Diretor de Negócios, Alphabet
Apesar das críticas, Gawdat acredita que um uso utópico da IA é possível, sugerindo que um maior controle governamental sobre a implementação da tecnologia é essencial para mitigar seus riscos. Ele enfatiza que é necessário que a sociedade reconheça os limites da passividade e comece a exigir uma regulamentação adequada.
À medida que o debate avança, a população se vê em uma encruzilhada sobre o uso da inteligência artificial, tornando penas os próximos anos cruciais para determinar se as tecnologias emergentes contribuirão para o bem comum ou resultarão em mais desigualdade e injustiça.
Fonte: Gizmodo – Cultura Tech & Geek