
Cleveland, Ohio — InkDesign News — No 50º aniversário da convenção da Associação Nacional de Jornalistas Negros (NABJ), conversas sobre inteligência artificial (IA) dominaram o ambiente, mas a abordagem variou entre os participantes, dividindo opiniões e experiências.
Contexto e lançamento
O evento, que destaca a discussão sobre a diversidade na mídia, também trouxe à tona o papel crescente da IA nas redações. Em meio a uma atmosfera de ceticismo e preocupação, o sentimento predominante era que a IA representa uma ameaça iminente para a profissão jornalística. No entanto, uma conversa casual em um restaurante local desafiou essa narrativa, revelando uma perspectiva diferenciada sobre o uso da tecnologia no cotidiano.
Design e especificações
Entre os funcionários da Betts, um restaurante em Cleveland, o ChatGPT, uma ferramenta de IA, emergiu como um assistente prático e versátil. Kevin Knestrick, um dos garçons, utilizou a IA para otimizar a criação de um novo cardápio, revelando como a tecnologia pode ser uma aliada em momentos de necessidade. A conversa também apresentou dois colegas mais jovens, que usavam a ferramenta para tarefas cotidianas, desde planejamento de viagens até a preparação de apresentações, integrando-a em suas rotinas.
Repercussão e aplicações
Dawud Hamzah, bartender e motivador, view ChatGPT como um substituto eficaz do Google. Ele compartilhou como utilizou a IA para criar um itinerário de aniversário, além de buscar exercícios específicos para tratar dores nas costas. Jamie Sargent, ex-professor, defendeu a utilização da ferramenta para elaboração de planos de aula adaptados às necessidades dos alunos, afirmando: “Não, porque eu teria feito a mesma coisa que ela fez. Apenas fez mais rápido.”
(“No, because I would have done the same thing it did. It just did it faster than I can.”)— Jamie Sargent, Ex-Professor.
Por outro lado, Kevin Knestrick viu na IA uma solução para desafios como prazos apertados, passando de um não usuário a um curioso convertendo a tecnologia em um recurso valioso para enfrentar tarefas cotidianas. Ele expressou seu receio de ter perdido oportunidades no passado e ponderou sobre como poderia se beneficiar da IA no futuro: “Como nós não podemos mais ser os pequenos jogadores?”
(“How do we not be the little guy anymore?”)— Kevin Knestrick, Garçom.
O contraste entre os jornalistas e os profissionais de serviços foi notável. Enquanto a primeira categoria vê a IA como uma ameaça existencial, a segunda a considera uma ferramenta prática e útil no cotidiano. Esta diferença de percepção destaca a necessidade de adaptação e reavaliação contínua diante das inovações tecnológicas.
À medida que a tecnologia evolui, torna-se evidente que a abordagem pragmática em relação à IA pode abrir novas possibilidades, estimulando debates sobre o futuro do trabalho e da interação humano-tecnologia.
Fonte: (Gizmodo – Cultura Tech & Geek)