
São Paulo — InkDesign News — A crescente adoção da inteligência artificial (IA) nas empresas, impulsionada por modelos de linguagem de grande escala (LLMs) e técnicas de deep learning, está moldando o futuro digital, com um foco cada vez maior em infraestruturas robustas e eficiência operacional.
Tecnologia e abordagem
A abordagem de IA está mudando rapidamente, com a introdução de frameworks como AgenticOps, que visa integrar operações digitais em um ambiente colaborativo entre equipes de segurança e operações de rede. As empresas estão implementando arquiteturas que podem manejar uma quantidade crescente de agentes de IA, como mencionado por Jeetu Patel, presidente e CPO da Cisco:
A complexidade das cargas de trabalho de IA está sobrecarregando a infraestrutura existente.
(“The complexity of AI workloads is straining existing infrastructure to its breaking point.”)— Jeetu Patel, Presidente e CPO, Cisco
Modelos como o eBPF (Extended Berkeley Packet Filter) permitem a aplicação de políticas de segurança com alta eficiência, reduzindo significativamente a latência em comparação com métodos tradicionais.
Aplicação e desempenho
Empresas que utilizam essas novas metodologias enfrentam desafios de escalabilidade. A IDC aponta que 73% das organizações citam a inadequação da infraestrutura como o principal obstáculo para a adoção de IA. Em cenários onde são implantados 50.000 agentes de IA, a infraestrutura deve suportar acesso a dados em tempo real e governança multifuncional. Isso evidencia a incapacidade das ferramentas convencionais, que se tornam ineficazes em escalas superiores a 5.000 agentes.
Essa lacuna também é abordada por Craig Connors, vice-presidente e CTO de segurança da Cisco, que afirma:
A política de segurança agora se aplica em cada camada, desde a carga de trabalho até o silício.
(“Security policy now applies across every layer, from workload to silicon.”)— Craig Connors, VP e CTO de Segurança, Cisco
Impacto e mercado
Com a previsão de que o gasto em infraestrutura de IA nas empresas atinja US$ 309 bilhões até 2027, a corrida pela liderança de mercado está em pleno andamento. A competição crescente entre gigantes da tecnologia, como Cisco e Palo Alto, mostra que aqueles que dominam as novas arquiteturas conseguirão não apenas sobreviver, mas prosperar.
A rápida evolução dos modelos de defesa e a integração de métodos de segurança fundamentam a transformação do ambiente digital. De acordo com o Instituto Ponemon, cada hora de atraso na correção de vulnerabilidades custa aproximadamente US$ 84.000 em risco de violação, evidenciando a necessidade de automação ágil.
À medida que as empresas adotam arquiteturas mais unificadas, a velocidade de implementação e a capacidade de resposta em tempos de ataques emergentes se tornam críticas.
O futuro das operações de IA corporativas deve ser pautado por um entendimento claro de que o controle de toda a pilha tecnológica será determinante para o sucesso. Os próximos passos envolvem um acentuado investimento em inovação e adaptação contínua às realidades do mercado digital.
Fonte: (VentureBeat – AI)