São Paulo — InkDesign News — A colaboração entre nações africanas, a Interpol e parceiros do setor privado busca desmantelar as operações cibernéticas criminosas no continente. No entanto, os especialistas alertam que ainda há um longo caminho a percorrer no combate a essas ameaças.
Vetor de ataque
As operações cibernéticas na África frequentemente envolvem o uso de phishing como vetor inicial para comprometer as redes de organizações. Por meio do phishing, os atacantes conseguem coletar credenciais e acessar informações sensíveis. Analistas observam que a exploração de vulnerabilidades conhecidas, como CVE-2021-21985, em componentes de software e sistemas operacionais, tem potencializado o alcance dessas investidas.
Impacto e resposta
O resultado dessas ações cibernéticas não afeta apenas as empresas, mas também a infraestrutura crítica de vários países. A resposta das autoridades tem sido mais robusta, com operações conjuntas e a implementação de melhores práticas de segurança. “As agências de aplicação da lei estão unindo forças para responder a essas ameaças reais e crescentes”
(“Law enforcement agencies are joining forces to respond to these real and growing threats.”) — Diretor, Interpol. Isso inclui a capacitação em resposta a incidentes e a criação de centros de excelência em segurança cibernética.
Análise e recomendações
É imprescindível que as empresas integrantes do ecossistema digital fortaleçam suas medidas de segurança. Recomenda-se a implementação de autenticação multifatorial e a realização de simulações de ataques cibernéticos para preparar as equipes. Adicionalmente, o compartilhamento de informações entre setores pode aprimorar significativamente a detecção e resposta a ameaças.
À medida que as capacidades dos criminosos cibernéticos continuam a evoluir, a colaboração internacional e a adoção de tecnologias avançadas são fundamentais para mitigar os impactos. As expectativas são de que, com o aumento do financiamento e os esforços conjuntos, a luta contra o crime cibernético na África se intensifique nos próximos anos.
Fonte: (Dark Reading – Segurança Cibernética)